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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Andar, mesmo que pouco, diminui o risco de diabetes, diz estudo

Entre pessoas que fazem pouca atividade física, aquelas que andam mais ao longo do dia têm menos risco de ter diabetes, de acordo com uma nova pesquisa.

O estudo, publicado na revista “Diabetes Care”, reforça uma ideia crescente na ciência: a de que mesmo pequenas quantidades de exercício fazem muito efeito para pessoas pouco ativas, segundo Catrine Tudor-Locke, pesquisadora do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington, em Luisiana (EUA), que não fez parte do estudo.

A recomendação, segundo a pesquisadora, é de 10 mil passos por dia –mil passos equivalem a 800 metros; o ideal, portanto, é andar oito quilômetros diariamente.

Até agora, poucos estudos tinham medido precisamente quantos passos as pessoas andam por dia, de acordo com Amanda Fretts, pesquisadora da Universidade de Washington e autora principal do trabalho.

Para fazer a pesquisa, os cientistas pediram a mais de 1.800 pessoas que usassem um pedômetro durante uma semana. Todos os voluntários eram de comunidades americanas conhecidas por terem baixos níveis de atividade física e altas taxas de diabetes.

Um quarto do grupo andava menos de 3.500 passos diariamente (atividade física muito baixa) e metade dos participantes andava menos de 7.800 passos por dia. Nenhum dos voluntários tinha diabetes no início do estudo, mas, após cinco anos de acompanhamento, 243 pessoas desenvolveram a doença.

Depois de levar em conta outros fatores, como obesidade na infância e tabagismo, os pesquisadores concluíram que quem andava mais tinha 29% menos risco de ter diabetes do que aqueles que caminhavam menos.

“O aumento da atividade física pode prevenir o ganho de peso e promover a perda de peso, um dos principais determinantes do risco de diabetes”, disse Fretts.

Segundo a pesquisadora, o exercício também tem efeitos sobre os níveis de glicose e inflamação no organismo, o que pode influenciar.

Os benefícios da caminhada moderada (menos de 10 mil passos diários), porém, valem só para “aqueles que são realmente inativos, para começar”, de acordo com Tudor-Locke. Não quer dizer, claro, que quem tem um nível alto de atividade precise diminuir o ritmo.

Fonte Folhaonline

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