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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Fumo passivo pode estar ligado a diabetes tipo 2 e obesidade

Fumaça aumenta a resistência à insulina e deixa a glicemia elevada

Se você precisa de mais uma razão para ficar longe do cigarro, considere a descoberta apresentada na The Endocrine Society?s 94th Annual Meeting, nos Estados Unidos. Segundo o estudo, o fumo passivo pode estar ligado a riscos maiores de desenvolver diabetes tipo 2 e obesidade.

Para a análise, os autores usaram dados de mais de 6.300 adultos que haviam participado da US National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) entre 2001 e 2006. Todos responderam perguntas sobre tabagismo e forneceram amostras de sangue, nas quais puderam checar os níveis de cotinina, substância encontrada do tabaco. Por meio dos resultados, era possível verificar a exposição ao fumo passivo dos participantes.

Aproximadamente 25% dos participantes eram adeptos do tabagismo, 41% foram classificados como não tabagistas e 34% foram identificados como fumantes passivos. Após levar em conta a idade, o sexo, a raça, o consumo de álcool e a regularidade com que os voluntários praticavam exercícios, os pesquisadores concluíram que os fumantes passivos apresentavam mais fatores de risco que poderiam favorecer o diabetes tipo 2 do que os não fumantes. Exemplos desses fatores são: aumento da resistência à insulina, elevada glicemia em jejum ou açúcar no sangue e níveis maiores de um tipo de hemoglobina que apresenta o comportamento da glicose no sangue nos últimos três meses.

Além disso, os níveis de Índice de Massa Corporal (IMC), medida que permite identificar quadros de obesidade, foram maiores entre os fumantes passivos do que entre os não fumantes. Eles concluíram ainda que a associação entre fumo passivo e diabetes tipo 2 não foi decorrente da obesidade. Ainda assim, mais estudos são necessários para entender a relação.

Outros perigos do fumo passivo
Antes o incômodo fosse apenas o cheiro forte impregnado nas roupas e no cabelo. Os problemas são muito mais graves para quem é obrigado a conviver com a fumaça do cigarro dos outros. Se você é fumante, veja os riscos que as pessoas à sua volta sofrem por causa disso. Caso não fume, fique atento à qualidade do ar que você inala.

Irritações
Reações como tosse, irritação nos olhos, dor de cabeça, coriza, agravamento de doenças respiratórias e náuseas são os chamados sintomas de curto prazo para os fumantes passivos.

Doenças pulmonares
Crianças expostas diariamente à fumaça do cigarro têm chances 50% maiores de desenvolver alguma doença crônica, como bronquite e asma. Nos adultos que já sofrem com esse tipo de problema, a intoxicação agrava os sintomas e provoca crises frequentes de falta de ar.

Câncer
Se você acha que só os fumantes correm risco de ter câncer, está muito enganado. O ambiente onde uma pessoa acabou de fumar contém as mesmas substâncias inaladas pelo dependente. E pior: em maior quantidade. Os cânceres relacionados à inalação da fumaça do cigarro são os de pulmão, vias aéreas e brônquios, fígado e bexiga.

Danos ao sistema vascular
O tabagismo passivo prejudica o funcionamento do coração, mesmo quando já não há mais fumaça no ar. Isso porque, mesmo depois que a fumaça se dispersa, as substâncias nocivas do tabaco continuam no ar e podem ser inaladas.

Fonte Minha Vida

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