Soluções de ácidos graxos e de glicose inseridas em pequenos canais podem permitir nova compreensão do diabetes
Um método natural de estudar ilhotas pancreáticas, pequenos tecidos responsáveis pela produção de insulina e regulação no corpo, foi recentemente desenvolvido por pesquisadores da University of Toronto's Institute of Biomaterials and Biomedical Engineering (IBBME), no Canadá, para tentar rastrear alterações metabólicas nos tecidos vivos em tempo real e sem produtos químicos adicionais ou drogas. A abordagem orgânica pode levar a mudanças na compreensão de diabetes e outras doenças.
Os pesquisadores conceberam uma pequena ferramenta micro-fluídica para levar soluções de ácidos graxos e de glicose através de pequenos canais que sustentam tecidos pancreáticos. Os tecidos são então capturados contra uma 'teia', de apenas uma fração de milímetro de altura, que os mantém imóveis, enquanto as soluções de glicose fluem, tornando possível monitorar ao vivo as atividades metabólicas nos tecidos. Assim é possível rastrear alterações nos tecidos em um estado puro e natural, vendo proteínas mitocondriais no tecido que são iluminadas naturalmente.
"Criamos uma nova oportunidade para os estudos de tecidos", afirmou o professor responsável pelo estudo Jonathon Rocheleau. "Usando nossas técnicas, nós estamos olhando para o metabolismo e como ele ocorre tão naturalmente quanto possível."
Estudos convencionais envolvem tecidos pancreáticos não-vivos, ou exigem a adição de produtos químicos ou drogas para controlar as alterações em tecidos vivos. Agora, com essa nova abordagem, os tecidos são mantidos em condições próximas de seus processos naturais.
Fonte isaude.net
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