Técnica menos invasiva é indicada para pessoas com 30 quilos acima do peso normal e não impõe restrições alimentares graves
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveram uma nova cirurgia gástrica que não altera de forma permanente a anatomia do estômago de pacientes obesos.
A técnica minimamente invasiva, que não necessita do implante de dispositivos e faixas é uma alternativa para pacientes que estão mais de 30 quilos acima do peso normal. Ao dobrar o estômago, ela reduz o volume do órgão em 70%. Os pacientes podem perder até 2 quilos por semana após o procedimento.
Segundo o líder do trabalho, Santiago Horgan, a Plicatura gástrica pode ser comparada à arte do origami. A técnica é potencialmente reversível e é realizada por laparoscopia.
Durante o procedimento de uma hora, de uma a cinco pequenas incisões são feitas no abdômen para atingir o estômago e realizar as dobras. Dependendo do tamanho do estômago do paciente, uma ou duas pregas são criadas com suturas não absorvíveis.
"Após a cirurgia, com um tamanho menor do estômago, o paciente se sente satisfeito mais rapidamente e apresenta uma diminuição real do apetite. Se, por alguma razão, nós precisarmos voltar o estômago ao seu tamanho original, isso é possível. Além disso, como a anatomia do paciente não é redirecionada, o paciente não tem restrições alimentares graves", explica Horgan.
Além de perda de peso, muitos pacientes veem um benefício associado na redução da pressão arterial, diabetes e medicamentos de depressão. Estes resultados em longo prazo são um produto de uma combinação de saudável, cirurgia e exercício físico.
A Plicatura gástrica necessita de um período curto de hospitalização entre um ou dois dias, com um retorno às atividades normais em uma semana.
Fonte isaude.net
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