40% dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva faz uso do ventilador pulmonar. O procedimento é um dos mais utilizados no tratamento do paciente crítico e pode causar complicações quando muito prolongado
Cerca de 40% dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva faz uso do ventilador pulmonar, aparelho que auxilia no processo respiratório. Em muitas situações o organismo é incapaz de manter o ciclo respiratório. Diante desse cenário é fundamental submeter o paciente à ventilação mecânica (artificial com o auxílio de aparelho).
O procedimento é um dos mais utilizados no tratamento do paciente crítico e pode causar complicações quando muito prolongado. Entre eles pneumonia, atrofia muscular e toxicidade pelo oxigênio. No entanto, a precocidade dessa remoção está diretamente relacionada com outros riscos, como dificuldade do acesso às vias aéreas, lesões musculares respiratórias e periféricas, lesões neurológicas, gravidade da pneumonia e aumento da taxa de mortalidade.
Portanto, um dos seus momentos complexos é justamente identificar se um paciente é elegível ou não para o “desmame”, processo de transição da ventilação artificial para a ventilação espontânea, em pacientes que permanecem em ventilação mecânica invasiva por um tempo superior a 24 horas.
Estratégia
“Nem sempre um paciente em ventilação mecânica que apresenta melhora clínica, oxigenação adequada e estabilidade hemodinâmica está apto ao processo de desmame. Para isso algumas estratégias devem ser implementadas nas UTIs, como a interrupção diária da sedação e teste de respiração espontânea (TRE)”, explica Marcelo Beraldo, doutor pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo, em comunicado.
A retirada do aparelho deve ser gradativa e com o constante acompanhamento da equipe intensivista, que regula periodicamente o ventilador pulmonar para adequá-lo à necessidade respiratória do paciente.
Fonte SaudeWeb
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