Evitar fritar as carnes e substituir o bacon já reduz as calorias da refeição
Típico prato brasileiro, a feijoada é uma das poucas refeições que consegue ser servida tanto nos mais simples self-services quanto nos mais requintados restaurantes.
Saborosa, ela conta com a dupla imbatível arroz com feijão e, de quebra, é servida acompanhada de opções como a couve e a laranja, fontes de vitaminas do complexo B, vitamina C, ácido fólico, cálcio e ferro.
Saborosa, ela conta com a dupla imbatível arroz com feijão e, de quebra, é servida acompanhada de opções como a couve e a laranja, fontes de vitaminas do complexo B, vitamina C, ácido fólico, cálcio e ferro.
Segundo o nutrólogo Paulo Henkin, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), a feijoada é uma fonte riquíssima de nutrientes, mas também costuma oferecer muitas calorias. Então que tal deixá-la mais light?
Aproveite nossas dicas para consumir essa delícia sem culpa.
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A forma menos calórica de consumir a couve é in natura, mas a alternativa pode não agradar o paladar. "Neste caso, prepare o vegetal no vapor", sugere a nutricionista Daniela Cyrulin, da clínica Nutri & Consult, em São Paulo. Para realçar o sabor, utilize ervas frescas, como manjericão e alecrim. A tradicional preparação refogada não é recomendada, já que costuma levar óleo ou manteiga, que adicionam muitas calorias ao alimento.
Uma fatia fina de 10 gramas de bacon oferece cerca de 55 kcal, isso sem falar na quantidade de gordura. Em outras palavras, apesar de gostoso, ele é extremamente calórico. E muitas vezes o alimento é usado nas preparações apenas para dar sabor ao feijão, por exemplo. Mas isso também engorda o prato. Uma alternativa para deixar a carne de lado é usar cubinhos de peito de peru ou ricota defumada nas preparações. "Se preferir usar outra carne para dar sabor à refeição, como a costela de porco, pelo menos tire a gordura aparente", recomenda o nutrólogo Paulo.
A carne de porco é uma das mais calóricas, em função da sua quantidade de gordura, mas feijoada sem ela não é feijoada. Então, para reduzir as calorias evite fritá-las. "Deixe de molho na água e, em seguida, refogue com um fio de óleo de canola", propõe a nutricionista Daniela Cyrulin. Prefira ainda os cortes mais magros. Costela, rabo, joelho e orelha são os pedaços mais gordos.
"Algumas partes do porco são usadas no cozimento do feijão com o objetivo de engrossar o caldo, mas isso aumenta muito seu valor calórico", alerta a nutricionista Daniela Cyrulin. Para obter o mesmo resultado sem usar a carne há duas opções. A primeira delas é bater parte do feijão no liquidificador, obtendo assim uma pasta. Outra é adicionar uma colher rasa de farinha de trigo e um copo de água à panela. Experimente e escolha o seu método.
As carnes adicionadas à feijoada já são ricas em sódio. Por isso, evite a adição de sal à refeição. O consumo exagerado está diretamente associado ao aumento da pressão arterial. Ao invés dele, utilize ervas naturais para dar sabor ao prato.
O arroz branco é rico em carboidratos e ainda é rapidamente absorvido pelo organismo, fazendo com que a sensação de saciedade dê lugar à fome em pouco tempo. Por isso, o nutrólogo Paulo recomenda a versão integral. Por manter a casca, ele preserva mais nutrientes e sua textura fibrosa prolonga a sensação de saciedade. Para temperar, use a criatividade usando cebola, alho e óleo.
Não tem jeito. A tradicional caipirinha que acompanha a feijoada é extremamente calórica e não há milagre para reduzir suas calorias que, além de tudo, são vazias, como aponta a nutricionista Daniela Cyrulin. Ela sugere substituir o drinque por uma limonada fresca com adoçante ou ainda água com gás gelada e limão. "Ambos são gostosos, caem bem com a refeição e ainda livram o consumidor da culpa", afirma.
Fonte Minha Vida
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