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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Adolescentes britânicas recebem anticoncepcionais no colégio, revela jornal

anticoncepcional injetável 2Meninas de 13 a 16 anos receberam injeções e implantes sem o conhecimento dos pais
 
Meninas de 13 a 16 anos receberam injeções e implantes anticoncepcionais em colégios do Reino Unido, sem o conhecimento de seus pais, durante os últimos dois anos, revelou o jornal "The Daily Telegraph" nesta segunda-feira (29).
 
Durante este período, as enfermeiras dos colégios e institutos do ensino médio realizaram tratamentos hormonais em até 900 alunas, sempre na hora do intervalo, apontou o jornal britânico após sua investigação.
 
No entanto, este número poderia ser ainda maior, já que muitos centros educacionais afirmaram não ter registros individuais destes tratamentos. Neste caso, a ideia era evitar uma possível quebra de confidencialidade da paciente.
 
De acordo com as normas usadas nos colégios, as enfermeiras não podiam pedir uma prévia autorização dos pais e nem informá-los sobre o tratamento sem contar com a permissão da própria aluna. As injeções, aplicadas nos braços das meninas, possui um período de eficácia de até três meses, sendo que o tratamento completo poderia evitar que as alunas ficassem grávidas durante um período de até três anos.
 
Segundo o jornal "The Daily Telegraph", estes tratamentos eram administrados em escolas das cidades inglesas de Bristol e Peterborough, dos condados de Durham, Midlands Ocidental e Berkshire, e da região de Nortúmbria.
 
Só em Bristol, uma das localidades da Inglaterra com mais gravidez entre adolescentes, as injeções anticoncepcionais foram usadas em 430 ocasiões, 19 delas em meninas de 13 anos. Apesar da taxa de gravidez entre adolescentes no Reino Unido ser a mais baixa desde 1969, o nível registrado no país ainda continua sendo o dobro do da França e Alemanha.
 
A percentagem da Holanda, por exemplo, se mostra cinco vezes menor que os números registrados entre as jovens britânicas. O secretário de Saúde do Reino Unido, Dan Poulter, reconhece que o acesso a esse tipo de tratamento para jovens menores de 16 anos é legal, mas ressaltou que "os médicos devem sempre encorajar as adolescentes a falar com seus pais sobre sua saúde sexual".

Fonte R7

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