Temporadas de inundações e de seca geram a curto, médio e longo prazos uma
série de doenças, diz OMS
O Atlas da Saúde e do Clima, divulgado nesta segunda-feira, 29, pela Organização
Mundial da Saúde (OMS), alerta que no Brasil as temporadas de inundações e de
seca geram a curto, médio e longo prazos uma série de doenças. Em 68 páginas, o
estudo mostra que as preocupações se concentram no Sul em decorrência das
inundações e dos deslizamentos de terras, considerados constantes, e no Norte
devido à seca.
Uma série de problemas de saúde, segundo o estudo, são gerados pelas mudanças
no clima atingem milhões de brasileiros e provocam surtos epidêmicos de doenças,
como diarreia, malária, dengue e meningite. Nas páginas de 27 a 30, o relatório
informa que de 2000 a 2010 foram registrados 1.320 casos de inundações. O
período apontado como a “pior seca dos últimos 60 anos” foi de 2004 a 2010, na
Amazônia.
O estudo revela que as doenças mais comuns causadas pelas alterações
climáticas têm relação direta com uma série de fatores, como poluição e
infraestrutura local. A maior parte das mortes, segundo o relatório, é entre
bebês recém-nascidos. Há registros também de levados número de casos, nem sempre
fatais, de pneumonia, diarreia e malária.
Os especialistas advertem ainda para que as pessoas redobrem os cuidados com
a exposição ao sol, pois há estudos que demonstram que as elevadas temperaturas
e os raios de sol podem causar problemas à saúde. O alerta é para limitar a
exposição ao sol, procurar lugares à sombra, usar roupas que protejam, chapéus e
óculos. Também é recomendado o uso de protetor solar.
Fonte Estadão
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