O pêssego é uma das fontes naturais de betacaroteno, que é usado como pigmento |
Algumas cores são capazes de estimular o apetite. Não é a toa que pigmentos
extraídos de flores, como o açafrão, são utilizados há séculos para realçar
receitas. Na indústria de alimentos, os corantes tornam o produto visualmente
mais apetitoso, restauram o aspecto original eventualmente perdido durante o
processo e proporcionam até cor a itens que são naturalmente incolores.
Por outro lado, é comum associar corantes a efeitos nocivos à saúde — o que
nem sempre é verdade. Os carotenoides, por exemplo, são pigmentos naturais que
não só dão tonalidades amarelada, alaranjada e avermelhada, mas também
contribuem com benefícios antioxidantes.
Já o betacaroteno — responsável pela pigmentação de frutas e hortaliças,
incluindo manga, melão, pêssego, abóbora e cenoura — é, além de antioxidante,
fonte de vitamina A para o organismo.
A luteína e a zeaxantina são outros exemplos de pigmentos extraídos da
natureza que trazem benefícios — no caso, melhoram a acuidade visual. Estudos
científicos mostram que a ingestão desses pigmentos está associada ao menor
risco de degeneração macular (problema relacionado à visão e comum entre pessoas
mais velhas).
Outras pesquisas apontam também a relação do licopeno — que é responsável
pela coloração avermelhada do tomate, melancia e pimentão — com a prevenção do
câncer de próstata e doenças cardiovasculares.
O avanço da tecnologia permite que os pigmentos naturais sejam extraídos ou
sintetizados em laboratório. É possível verificar a presença de corantes
naturais ou idênticos aos naturais fazendo a leitura dos rótulos.
Fonte Zero Hora
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