Existe muitas formas de se perder peso, incluindo a prática de atividades
físicas, a reeducação alimentar e até mesmo o uso de medicamentos. Porém, os
brasileiros têm cada vez mais escolhido uma opção um pouco mais drástica: a
cirurgia bariátrica, conhecida também como a redução de estômago.
Nos últimos dez anos, a realização desse procedimento cresceu
500%, fazendo com que o Brasil seja o segundo país no ranking da operação. Em
primeiro lugar está os Estados Unidos.
Para diabéticos essa opção pode ser ainda mais tentadora, já
que a cirurgia pode ajudar no tratamento da doença. De acordo com Marnay Helbo
de Carvalho (chefe de equipe de cirurgia do Hospital Villa-Lobos, membro titular
do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva e integrante da Sociedade Brasileira
de Cirurgia Bariátrica e Metabólica), a melhora do quadro do diabetes ocorre
devido a duas razões: “a primeira é a perda de peso que diminui a resistência à
insulina. A segunda é que, em alguns casos, a cirurgia causa liberação de
algumas substâncias conhecidas como incretinas, que estimulam o pâncreas a
produzir insulina”.
Porém, é importante saber que esses resultados não ocorrem em
todos os pacientes. A melhora é individualizada, e apenas pacientes selecionados
podem se beneficiar. Além disso, é importante que os pacientes passem por um
processo de emagrecimento antes mesmo de a cirurgia ser realizada. O mais
importante na cirurgia bariátrica é a mudança de estilo de vida do paciente, o
que auxilia na diminuição de massa e também traz a melhora da saúde. “A cirurgia
vai trazer a perda de peso. O que vai trazer a estabilização é a mudança do ‘eu’
da pessoa”, explica Helbo.
Fonte: Ecco Press Comunicação, 15 de outubro de 2012
Por Boa Saúde
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