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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

20 minutos de exposição ao fumo passivo já prejudica vias aéreas

Exposição a grandes concentrações de fumaça de cigarros em locais fechados podem causar alterações fisiológicas quase imediatas
 
Pesquisadores da Universidade de Atenas, na Grécia e da Universidade de Harvard, nos EUA, descobriram que a exposição passiva a grandes concentrações de fumaça de cigarros, como as encontradas em bares e carros, pode levar a restrição das vias aéreas em poucos minutos.
 
O estudo, apresentado no CHEST 2012, a reunião anual do American College of Chest Physicians, mostrou que após 20 minutos de exposição ao fumo passivo altamente concentrado, os participantes experimentaram alterações fisiológicas como a resistência das vias aéreas.
 
"Bares e carros são lugares onde altas concentrações de partículas finas geralmente ocorrem por causa do tabagismo. Os não fumantes são então forçados a inalar quantidades extremas de partículas diretamente em seus pulmões. Os efeitos a curto prazo observados nos dizem que mesmo uma curta exposição é realmente prejudicial para vias aéreas normais", afirma Panagiotis Behrakis.
 
A fim de testar os efeitos de curto prazo da exposição à fumaça passiva, Behrakis e seus colegas expuseram 15 participantes saudáveis a um ar fortemente concentrado com partículas de fumo dentro de uma câmara de exposição, simulando um bar ou a deslocação de um carro, por 20 minutos.
 
Durante este tempo, os investigadores mediram a resistência total do sistema respiratório, por meio de uma técnica que avalia, de forma não invasiva, as propriedades físicas do movimento respiratório durante a respiração calma.
 
Os resultados mostraram que a exposição ao fumo passivo concentrado a curto prazo significativamente e imediatamente alterou as vias aéreas dos participantes, invocando tais alterações fisiológicas como resistência das vias aéreas.
 
Os participantes não apresentaram sinais clínicos ou sentimentos de desconforto durante o teste. Embora a exposição ao fumo passivo pareça ser um pouco menos prejudicial do que o tabagismo em si, Behrakis acredita que o fumo passivo deve ser reconhecido como um problema de saúde global. "Tabagismo passivo é a forma mais comum de violência exercida sobre as crianças e os trabalhadores em um nível global. Toda a questão do fumo passivo deve ser reconhecida como um problema global de violação dos direitos humanos", afirma.
 
A equipe conclui que a exposição ao fumo passivo pode ter efeitos de curto e longo prazo sobre a saúde, principalmente sobre as crianças.
 
Fonte isaude.net

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