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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cyber Edge contra violação de informações de pacientes estreia no Brasil

Riscos de dados digitais serem perdidos são maiores diante de tendências como computação em nuvem, dispositivos móveis e redes sociais. De olho nessa possibilidade, o seguro Cyber Edge chega ao País
 
Os sistemas de prontuário eletrônico e de armazenagem de informações de pacientes auxiliam na realização de diagnósticos mais rápidos e precisos, gerando eficiência e melhores custos ao sistema. Entretanto, o risco de violação de dados pessoais por ataques cibernéticos existe e, de olho nessa possibilidade, a Chartis lançou em agosto deste ano a Cyber Edge – espécie de apólice de seguro.
 
A solução, desenvolvida primeiramente para o mercado dos Estados Unidos, visa assegurar os dados provenientes de hospitais, clínicas, operadoras de saúde e outras instituições que lidam com informações de milhares de pacientes.
 
“As instituições de serviços de saúde brasileiras são fortemente informatizadas e precisam de proteção contra ataques de hackers e vírus. Os laboratórios de diagnóstico, por padrão, disponibilizam resultados de exames por meio da web. O ataque de um hacker ao servidor de uma empresa que armazena esse tipo de informação tem potencial de gerar grandes danos, pois expõe informações sigilosas de pacientes”, comenta Lucas Scortecci, Gerente de Produtos Financeiros da Chartis no Brasil, lembrado que violações de dados podem ter como consequência não apenas problemas graves de reputação para a instituição como indenizações altas fixadas pela Justiça.
 
A Cyber Edge cobre os danos resultantes da violação de dados, dentro dos limites de cobertura contratados.

Um exemplo recente desse tipo de ataque, lembra Scortecci, é o da Tricare, organização com sede nos EUA que fornece serviços de saúde para militares e seus dependentes. Em fevereiro deste ano, a organização foi obrigada a advertir seus 4,9 milhões de beneficiários sobre um possível acesso não autorizado a informações de saúde de cerca de 1.175 pacientes.
 
Uma prova da gravidade da situação é o posicionamento do Fórum Econômico Mundial sobre o tema para 2012, classificando as ameaças cibernéticas como um risco grave para a infraestrutura global este ano, acima de um colapso financeiro, desastres naturais e terrorismo.
 
A computação em nuvem, dispositivos móveis e redes sociais revelam que, com mais pontos de entrada disponíveis, os riscos de os dados digitais serem perdidos são ainda maiores. Na América Latina, onde a penetração online cresce a cada dia, as ameaças também devem crescer. Segundo a Symantec, no ano passado, o número de ataques de hackers na América Latina aumentou 81%, o que representa 5.500 milhões de ataques.
 
Além do setor de saúde, a companhia atua em empresas fortemente dependentes de TI, entre elas e-commerce, bancos, companhias financeiras, operadoras de turismo etc.
 
Com informações do Tricare (http://www.tricare.mil/breach/)
 
Por SaúdeWeb

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