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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Amnésia alcoólica, a atuação do álcool na memória

Sabe quando você acorda após uma noite de bebedeira e não se lembra de nada do que aconteceu na balada, simplesmente um blackout total? Cientistas da Universidade de Sussex, Inglaterra, realizaram um estudo para provar se a chamada amnésia alcoólica existe mesmo. Segundo os pesquisadores, o álcool pode estar a afetando os neurotransmissores e estariam alterando a maneira com que a memória é formada. O alto consumo da bebida inibe a memória pós ingestão, fazendo o individuo lembrar apenas o que ocorreu antes, o que na maioria das vezes é uma boa lembrança.
 
Durante a pesquisa foram comparadas as habilidades de memória dos voluntários para imagens mostradas antes e depois da ingestão de bebidas não-alcoólicas e alcoólicas. O resultado mostrou que quem bebeu álcool teve a memória aumentada para as imagens vistas antes do consumo e deteriorada para as imagens vistas depois.
 
Os pesquisadores também identificaram uma dificuldade na capacidade de julgamento de determinadas situações e valores. Outra descoberta foi que tendemos a nos lembrar mais dos fatos positivos do que dos negativos, o que faz com que lembremos mais das partes divertidas do que das coisas vergonhosas que fizemos com o julgamento afetado pelo álcool.
 
Não está claro como o álcool muda a maneira como as memórias são formadas, mas ele pode estar alterando os neurotransmissores que formam as memórias. É incerto o ponto exato do mecanismo de memória em que o álcool atue, mas pesquisas científicas demonstram que há uma espécie de anestesia do cérebro e a transferência da memória de curta duração para memória de longa duração é prejudicada, fazendo com que não fixemos os fatos.
 
Outro ponto intrigante sobre o qual não há nada conclusivo é o porquê algumas pessoas não têm esses blackouts ou apresentam muito raramente algum tipo de perda de memória, já que essa condição foi verificada tanto em dependentes de álcool quanto em pessoas que bebem socialmente. O que se sabe do fato é que alguns têm uma tolerância maior aos efeitos nocivos do excesso de álcool do que outros e que isso pode indicar um fator genético ou da maneira como o corpo processa o álcool.
 
Fonte Corposaun

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