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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pesquisa revela contribuição do xarope de milho na epidemia global de diabetes

Países que consomem altos níveis do produto têm 20% maior incidência da doença do que os países que não permitem o adoçante
 
Cientistas da Universidade de Oxford, no Reino Unido, descobriram que o consumo elevado de xarope de milho de alta frutose, adoçante encontrado em alguns alimentos pode estar contribuindo para a crescente epidemia global de diabetes tipo 2.
 
O estudo mostra que países que contém altos níveis de xarope em seus alimentos tiveram 20% maior incidência de diabetes do que os países que não permitem o adoçante.
 
A análise revelou também que a associação do produto com a prevalência de diabetes ocorreu independentemente da disponibilidade de açúcares totais e níveis de obesidade.
 
"Nosso estudo mostra uma relação ecológica que sugere que há riscos potenciais derivados do consumo de altos níveis de xarope de milho de alta frutose", afirma o coautor da pesquisa Stanley Ulijaszek.
 
Ulijaszek e seus colegas avaliaram 42 países em todo o mundo. Os resultados mostraram que os Estados Unidos têm o maior consumo de xarope per capita da população a uma taxa de 25 kg por ano. O segundo maior consumo é da Hungria, com uma taxa anual de 16 kg por habitante.
 
Canadá, Eslováquia, Bulgária, Bélgica, Argentina, Coréia, Japão e México também são consumidores relativamente altos do adoçante. O Reino Unido foi um dos países com níveis mais baixos de consumo, menos de 0,5 kg por habitante.
 
A equipe notou que países com maior uso do produto tiveram uma prevalência média de diabetes tipo 2 de 8% contra 6,7% em países que não usam o adoçante.
 
"Esta pesquisa sugere que o xarope de milho de alta frutose pode aumentar o risco de diabetes tipo 2, que é uma das causas mais comuns de morte no mundo de hoje", afirma Ulijaszek.
 
Segundo os pesquisadores, a ligação é provavelmente impulsionada pela maior quantidade de frutose em alimentos e bebidas que contêm o xarope. Frutose e glicose são ambas encontradas no açúcar ordinário, a sacarose, em quantidades iguais, mas o xarope de milho tem uma maior proporção de frutose. O maior teor de frutose torna o produto mais doce e fornece maior estabilidade e uma melhor aparência aos alimentos processados.
 
"O estudo acrescenta a um corpo extenso de literatura científica que indica o consumo de xarope de milho pode resultar em consequências negativas distintas para a saúde e mais deletéria do que o açúcar natural", conclui o autor da pesquisa Michael I Goran.
 
Fonte isaude.net

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