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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Portugal: Ministério revê financiamento do Hospital de Todos os Santos

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, garantiu esta segunda-feira, em Lisboa, que irá rever todo o processo que visa a construção do novo Hospital Oriental de Lisboa – Todos os Santos -, já contemplada no Orçamento de Estado para 2013, após o aval da ‘troika’. A nova unidade de saúde irá substituir os Hospitais de São José, Capuchos, Santa Marta, Curry Cabral, Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa.
 
“Nós conseguimos retomar o projecto na medida em que o Ministério das Finanças disponibilizará as garantias necessárias à obtenção de financiamento que seria obtido através do BEI (Banco Europeu de Investimento). O que nós agora teremos que fazer é rever todo o processo, designadamente em termos de possibilidade de financiamento, se as condições se mantém”, afirmou o governante, à margem da entrega dos prémios Hospital do Futuro, na Universidade Católica Portuguesa, que este ano distinguiram 36 entidades, distribuídas por doze categorias, entre as quais acessibilidade, parcerias em saúde e qualidade em saúde.
 
Para Paulo Macedo, “não se trata de ir recorrer exclusivamente a uma entidade pré-determinada; trata-se de retomar um processo que nós achamos que faz todo o sentido, quer não só por ser um novo equipamento - e é o único investimento significativo por parte do Estado que foi anunciado neste Orçamento do Estado, - mas porque para além de fazer face a uma necessidade, é um investimento de substituição”. Queremos “retomar este dossier porque é bom para as pessoas e porque ao mesmo tempo não encarece a despesa do Estado, pelo contrário, obtém-se melhor qualidade, inclusive com alguma redução de custos”, declarou.
 
Questionado sobre o futuro das equipas da Maternidade Alfredo da Costa (MAC), o ministro da Saúde disse estar “fora da questão que esse conjunto de profissionais manter- se estático”, uma vez que a ideia será colmatar as necessidades existentes noutras unidades de saúde, que não apenas as que serão criadas com a construção do novo Hospital de Todos os Santos.
 
“Esse conjunto de profissionais deve ser preservado. Agora, fora de questão esse conjunto de profissionais manter- se estático. Muito pelo contrário. O que nós queremos é que em termos de unidades se mantenham o “know-how” [conhecimento] que essas unidades têm. Mas não temos nenhuma obsessão se essas pessoas vão todas transferir-se directamente para uma unidade. O que nós queremos é que vão para onde haja maior necessidade e isso não será partir as equipas por dez, cinco sítios mas onde de facto são necessárias”.
 
Já o destino a dar ao edifício da MAC, “que pertence ao Centro Hospitalar Lisboa Central”, deverá ser a administração dessa empresa pública a decidir o futuro desse edifício”, esclareceu Paulo Macedo que, em nota final, deixou uma garantia.
 
“O sector da saúde continuará a ser protegido em 2014 e nos anos seguintes, no sentido em que o Governo quer manter um estado social e claramente quer manter um Serviço Nacional de Saúde. Nesse sentido, esta área continuará a ser protegida. A saúde continuará a ser sempre uma prioridade”.
 
Fonte Correio da Manhã

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