Erudição musical retarda envelhecimento auditivo em até 20 anos
Pesquisadores da Baycrest's Rotman Research Institute, em Toronto, no Canadá, descobriram que pessoas que estudaram música a vida inteira possuem menos problemas de audição relacionados à idade do que aqueles que não estudaram. Os resultados foram publicados no periódico Psychology and Aging.
No estudo, 74 músicos (entre 19 e 91 anos) e 89 não músicos (entre 18 e 86 anos) participaram de uma série de avaliações auditivas. Aqui, um músico foi definido como alguém que começou a estudar a arte desde os 16 anos, continuou a praticar até o dia dos exames e teve o equivalente a, ao menos, seis anos de ensino formal de música. Não músicos, no estudo, foram tidos como aqueles que não tocam nenhum instrumento musical.
Usando fones de ouvido, os participantes sentaram em uma sala com isolamento acústico e completaram quatro tarefas auditivas que avaliaram os limiares tonais (capacidade de detectar sons que ficavam cada vez mais silenciosos); detecção de lacunas (habilidade de detectar uma pequena lacuna de silêncio em meio a um som contínuo, o que é importante para perceber sons da ala comum, como nas sílabas "aga" ou "ata"); detectar desafinações harmônicas (capacidade de detectar a relação entre diferentes frequências sonoras, o que é importante para separar os sons que acontecem simultaneamente em um ambiente barulhento); e fala em meio a barulhos (habilidade de ouvir uma sentença falada em meio a ruídos).
Os cientistas descobriram que o fato de ser músico não ofereceu nenhuma vantagem no teste de limiares tonais quando a idade vai chegando. No entanto, nos outros três testes auditivos - detecção de lacunas, desafinações harmônicas e fala em meio a ruídos -, os músicos mostraram clara vantagem sobre os demais, e essa vantagem cresce junto à idade de ambos os grupos. Aos 70 anos, músicos medianos ainda tinham a mesma capacidade de entender uma fala em ambiente barulhento do que não músicos de 50 anos. Isso sugere que aqueles que estudaram música podem retardar a perda de audição relacionada à idade em 20 anos.
Vale ressaltar que as três avaliações onde os músicos demonstraram uma vantagem dependem do processamento auditivo no cérebro, o que não acontece com os limiares tonais. Isso sugere que o estudo musical ao longo da vida atua no cérebro - no centro de processamento da audição -, o que provavelmente provoca um sistema auditivo de alto nível dos músicos.
No estudo, 74 músicos (entre 19 e 91 anos) e 89 não músicos (entre 18 e 86 anos) participaram de uma série de avaliações auditivas. Aqui, um músico foi definido como alguém que começou a estudar a arte desde os 16 anos, continuou a praticar até o dia dos exames e teve o equivalente a, ao menos, seis anos de ensino formal de música. Não músicos, no estudo, foram tidos como aqueles que não tocam nenhum instrumento musical.
Usando fones de ouvido, os participantes sentaram em uma sala com isolamento acústico e completaram quatro tarefas auditivas que avaliaram os limiares tonais (capacidade de detectar sons que ficavam cada vez mais silenciosos); detecção de lacunas (habilidade de detectar uma pequena lacuna de silêncio em meio a um som contínuo, o que é importante para perceber sons da ala comum, como nas sílabas "aga" ou "ata"); detectar desafinações harmônicas (capacidade de detectar a relação entre diferentes frequências sonoras, o que é importante para separar os sons que acontecem simultaneamente em um ambiente barulhento); e fala em meio a barulhos (habilidade de ouvir uma sentença falada em meio a ruídos).
Os cientistas descobriram que o fato de ser músico não ofereceu nenhuma vantagem no teste de limiares tonais quando a idade vai chegando. No entanto, nos outros três testes auditivos - detecção de lacunas, desafinações harmônicas e fala em meio a ruídos -, os músicos mostraram clara vantagem sobre os demais, e essa vantagem cresce junto à idade de ambos os grupos. Aos 70 anos, músicos medianos ainda tinham a mesma capacidade de entender uma fala em ambiente barulhento do que não músicos de 50 anos. Isso sugere que aqueles que estudaram música podem retardar a perda de audição relacionada à idade em 20 anos.
Vale ressaltar que as três avaliações onde os músicos demonstraram uma vantagem dependem do processamento auditivo no cérebro, o que não acontece com os limiares tonais. Isso sugere que o estudo musical ao longo da vida atua no cérebro - no centro de processamento da audição -, o que provavelmente provoca um sistema auditivo de alto nível dos músicos.
Música faz bem à saúde do coração e proporciona alegria e bem-estar
Que a música faz bem ao corpo e a mente, todo mundo sabe (ou já sentiu). Você ouve um acorde ali, outro acolá e em poucos segundos é tomado por emoções que acalmam fazem você viajar no tempo e relaxar.
Mas você sabia que além de relaxar, alegrar e trazer à tona lembranças e saudades, a música pode agir em nosso organismo curando doenças? Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, analisou 10 mil voluntários fumantes e sem problemas de saúde.
Entre outras atividades, os cientistas pediram aos pacientes voluntários que elegessem uma canção que os fizesse se sentir bem e outra que aumentasse a ansiedade.
Após a pesquisa, os cientistas perceberam que os vasos sanguíneos dos braços dos voluntários se dilataram em 26% após ouvirem uma música alegre, enquanto as canções que lembravam tristeza e causavam ansiedade provocaram uma redução de 6% no fluxo sanguíneo.
Você sabe por que isso acontece?
Quando escutamos música, nosso ouvido transforma os sons em estímulos elétricos que chegam ao nosso cérebro provocando o aumento da produção de endorfina. Este hormônio, por sua vez, causa sensação de bem-estar e relaxa o corpo, diminuindo os batimentos cardíacos e a pressão arterial.
"Nosso organismo é dotado de uma Identidade Sonora, chamada de ISO, que comanda nossa percepção e produção dos sons. Quando há um desequilíbrio neste sistema, a pessoa doente se sente menos motivada e mais triste e a música consegue trazer de volta o equilíbrio que ela precisa", explica a fundadora e coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, Maristela Smith.
Que a música faz bem ao corpo e a mente, todo mundo sabe (ou já sentiu). Você ouve um acorde ali, outro acolá e em poucos segundos é tomado por emoções que acalmam fazem você viajar no tempo e relaxar.
Mas você sabia que além de relaxar, alegrar e trazer à tona lembranças e saudades, a música pode agir em nosso organismo curando doenças? Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, analisou 10 mil voluntários fumantes e sem problemas de saúde.
Entre outras atividades, os cientistas pediram aos pacientes voluntários que elegessem uma canção que os fizesse se sentir bem e outra que aumentasse a ansiedade.
Após a pesquisa, os cientistas perceberam que os vasos sanguíneos dos braços dos voluntários se dilataram em 26% após ouvirem uma música alegre, enquanto as canções que lembravam tristeza e causavam ansiedade provocaram uma redução de 6% no fluxo sanguíneo.
Você sabe por que isso acontece?
Quando escutamos música, nosso ouvido transforma os sons em estímulos elétricos que chegam ao nosso cérebro provocando o aumento da produção de endorfina. Este hormônio, por sua vez, causa sensação de bem-estar e relaxa o corpo, diminuindo os batimentos cardíacos e a pressão arterial.
"Nosso organismo é dotado de uma Identidade Sonora, chamada de ISO, que comanda nossa percepção e produção dos sons. Quando há um desequilíbrio neste sistema, a pessoa doente se sente menos motivada e mais triste e a música consegue trazer de volta o equilíbrio que ela precisa", explica a fundadora e coordenadora do curso de musicoterapia da FMU, Maristela Smith.
Fonte Minha Vida
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