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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Número de mortes de crianças por causa de acidentes domésticos cai 31% em 10 anos

Ministério da Saúde dá dicas para evitar acidentes e orienta como proceder em casos de emergência
 
O Brasil registrou queda no número de mortes de crianças de até 10 anos de idade por acidentes domésticos na última década. A incidência caiu de de 868 em 2000 para 595 em 2010, o que representa redução de 31%.
 
Dados do Ministério da Saúde revelam que as principais causas de mortes foram os riscos acidentais à respiração (como sufocação na cama, asfixia com alimentos e outros), seguidos pelos afogamentos e exposição à fumaça, ao fogo e às chamas.
 
Houve queda também nas internações. Em 2010, foram 11,6 mil internações de crianças por acidentes domésticos, que custaram R$ 8,2 milhões. No ano seguinte, o número de hospitalizações caiu para 10,2 mil, ao custo de R$ 6,9 milhões. Dentro da faixa etária que vai de zero a 10 anos, as principais vítimas são os menores de um ano. Em 2000, foram 376 mortes em crianças dessa faixa etária, contra 253 em 2010.
 
Principais causas
Os riscos acidentais à respiração foram responsáveis por 348 mortes de crianças com até 10 anos em 2000, o que corresponde a 40% dos óbitos por essa causa naquele ano. Já em 2010, o número reduziu para 252, representando 42% das mortes.
Os afogamentos caíram de 247 para 168 no mesmo período.
As mortes decorrentes de exposição à fumaça, ao fogo e às chamas recuaram de 102 para 64 nesses 10 anos.
 
Como evitar os principais acidentes domésticos com crianças
 
Afogamentos: para bebês e crianças pequenas, até baldes, banheiras e vasos sanitários podem oferecer riscos. Um adulto deve sempre supervisionar as crianças e adolescentes onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os locais sejam considerados rasos; deve-se cercar piscinas.
 
Brinquedos: na escolha brinquedos, considere a idade e o nível de habilidade da criança, seguindo as recomendações do fabricante. Procure brinquedos com o selo do Inmetro. Fique atento a brinquedos que podem oferecer risco de engasgamento (peças pequenas para bebê e as crianças menores), de estrangulamento (correntes, tiras e cordas) e de corte (pontas, bordas afiadas).
 
Envenenamento/intoxicação: remédios e produtos de limpeza e outros produtos químicos em locais inadequados podem ser ingeridos pelas crianças pequenas. Evite deixar em locais que possam alcança-los.
 
Queimaduras/ cortes: não permita que bebês e crianças tenham acesso à cozinha. A maioria das queimaduras de bebês é causada por alimentos derramados na cozinha. Não deixe fósforos e isqueiros ao alcance de crianças. Não deixe crianças perto de uma pessoa passando roupa. As tomadas elétricas devem ser protegidas por tampas apropriadas. Não deixe facas e outros objetos cortantes ao alcance de crianças.
 
Quedas: cuidado com móveis, escadas e andadores para bebês. Para as crianças maiores, é preciso tomar cuidado com janelas, sacadas, escadas e lajes. Crianças menores de 6 anos não devem dormir em beliches. Cuidado com pisos escorregadios e coloque antiderrapante nos tapetes.
 
Como proceder em casos de acidentes
As Unidades de Pronto Atendimento atendem a população 24 horas por dia, todos os dias da semana, com médicos clínicos e pediatras capacitados e qualificados para casos de emergência. Já são mais de 240 unidades espalhadas pelo país. Nos municípios onde as unidades estão em funcionamento, aproximadamente 97% dos problemas são resolvidos na própria UPA 24h, sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro hospitalar, reduzindo filas.
 
Em casos de acidentes com materiais de limpeza, medicamentos, produtos tóxicos e outras ocorrências, o Ministério da Saúde recomenda a chamada imediata para o número 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Nessas ocorrências, o Samu 192 orienta os procedimentos necessários para que os responsáveis realizem os primeiros socorros, enquanto é avaliada a necessidade do envio de uma ambulância.
 
Fonte Zero Hora

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