Calos nas cordas vocais e câncer de laringe são algumas das possiblidades
Quem nunca ficou rouco de tanto torcer pelo seu time ou de gritar em um show da sua banda predileta? A rouquidão é comum depois de um esforço vocal excessivo. Ela é resultado de um edema ou vermelhidão nas cordas vocais e costuma melhorar em poucos dias. O problema está quando essa rouquidão persiste por meses. Aí é preciso procurar ajuda.
A voz e, por conseguinte, a fala humana é o resultado de um engenhoso processo de modulação do ar que vem dos pulmões de modo a produzir efeitos sonoros complexos. Essa modulação se inicia nas cordas vocais - que ficam na laringe, na altura do chamado pomo de Adão - e prossegue com ajustes finos pela garganta e língua até que o ar saia pela boca e nariz.
A voz e, por conseguinte, a fala humana é o resultado de um engenhoso processo de modulação do ar que vem dos pulmões de modo a produzir efeitos sonoros complexos. Essa modulação se inicia nas cordas vocais - que ficam na laringe, na altura do chamado pomo de Adão - e prossegue com ajustes finos pela garganta e língua até que o ar saia pela boca e nariz.
As cordas ou pregas vocais são, na verdade, músculos revestidos de mucosa que encurtam e esticam para criar diferentes sons. Quando forçamos demais a voz, criamos um edema (inchaço) nas cordas vocais, além de vermelhidão, que fazem com que nossa voz fique mais áspera e rouca. A rouquidão recebe a denominação médica de disfonia.
É fácil entender que um atleta como, por exemplo, um jogador de futebol, está mais sujeito a sofrer lesões musculares nas pernas do que a população em geral, justamente por levar a musculatura dos membros inferiores ao limite. Da mesma forma, os chamados profissionais da voz, cujos representantes mais populares são os professores, cantores e operadores de telemarketing, exigem demais das cordas vocais e, por isso, estão mais propensos a terem problemas de voz. A lesão mais comum das cordas vocais nesses casos são os chamados "calos" ou nódulos, que melhoram com fonoterapia e repouso vocal.
É fácil entender que um atleta como, por exemplo, um jogador de futebol, está mais sujeito a sofrer lesões musculares nas pernas do que a população em geral, justamente por levar a musculatura dos membros inferiores ao limite. Da mesma forma, os chamados profissionais da voz, cujos representantes mais populares são os professores, cantores e operadores de telemarketing, exigem demais das cordas vocais e, por isso, estão mais propensos a terem problemas de voz. A lesão mais comum das cordas vocais nesses casos são os chamados "calos" ou nódulos, que melhoram com fonoterapia e repouso vocal.
Mas, sem dúvida, a lesão da corda vocal mais preocupante é o câncer de laringe que, assim como o câncer de pulmão, tem forte associação com cigarro e bebidas alcoólicas. Qualquer pessoa que fume e apresente rouquidão por mais de duas semanas deve fazer um exame das cordas vocais. Quando detectado precocemente, o câncer de laringe tem uma chance de cura de cerca de 90%.
O exame das cordas vocais é feito com uma ótica (endoscópio) e se chama laringoscopia. Trata-se de um exame rápido, bem mais simples que a endoscopia digestiva e que não necessita de sedação ou preparo.
Uma vez estabelecido o diagnóstico da rouquidão, o otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo devem trabalhar em conjunto para restabelecer a voz do paciente.
Não é difícil, portanto, manter sua saúde vocal. Sua voz também merece atenção!
O exame das cordas vocais é feito com uma ótica (endoscópio) e se chama laringoscopia. Trata-se de um exame rápido, bem mais simples que a endoscopia digestiva e que não necessita de sedação ou preparo.
Uma vez estabelecido o diagnóstico da rouquidão, o otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo devem trabalhar em conjunto para restabelecer a voz do paciente.
Não é difícil, portanto, manter sua saúde vocal. Sua voz também merece atenção!
Fonte Minha Vida
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