Inibidores do hormônio aldosterona podem ser a chave para controlar a pressão arterial e reduzir a proensão a doenças
Cientistas da Georgia Health Science University, nos EUA, descobriram que o aumento dos níveis do hormônio aldosterona coloca jovens negros em maior risco de doenças cardiovasculares.
A pesquisa sugere que inibidores do hormônio podem ser a chave para controlar a pressão arterial e reduzir o risco cardiovascular em jovens negros.
A equipe analisou um grupo de 191 jovens negros e brancos saudáveis com idades entre 15 e 19 anos.
Os resultados mostraram que apenas nos jovens negros, o maior nível de aldosterona foi associado com menor excreção de sódio, aumento da pressão arterial e alargamento da câmara esquerda de bombeamento do coração.
O aumento de sódio faz o corpo reter mais líquido, o que aumenta a pressão arterial. O alargamento anormal da câmara de bombeamento do coração, chamado de hipertrofia ventricular esquerda, leva o coração a ter que trabalhar muito contra a pressão arterial alta para empurrar o sangue e oxigênio para o corpo. Tudo isso aumenta o risco de doença cardiovascular nessa população.
Estudos anteriores têm mostrado que homens negros têm dificuldade em reduzir a pressão arterial após estresse em função do comprometimento da capacidade de eliminar sódio.
"Pode ser uma boa ideia considerar drogas que ataquem aldosterona nesses indivíduos", afirma a pesquisadora Diana G. Murro.
Embora os inibidores de aldosterona sejam utilizados para tratar a hipertensão refratária, eles normalmente não são utilizados em negros, possivelmente porque não têm sido bem estudado nesta população.
O hormônio aldosterona esteroide, produzido pela glândula supra-renal, é parte de um sistema renina-angiotensina-aldosterona, que ajuda o corpo a regular a pressão sanguínea e a retenção de sódio. Aldosterona age nos rins, levando-os a reter sódio, o que aumenta a pressão arterial. Enquanto isso pode ser um trunfo em algumas situações, como ter acesso limitado a água durante um período prolongado, pode tornar-se prejudicial devido ao consumo excessivo de sódio.
A equipe ressalta que mais estudos semelhantes são necessários com jovens hipertensos ou pessoas com histórico familiar de pressão alta para confirmar as conclusões.
Fonte isaude.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário