Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) conclui que o racionamento de medicamentos nos hospitais portugueses apresenta "problemas éticos substanciais" e, no limite, "viola" a Constituição da República.
"É um grito de alerta. Queremos dizer não é este o caminho, não se começa a construir uma casa pelo telhado, não se raciona medicamentos em doentes terminais sem primeiro racionar aquilo que é supérfluo, ou que é menos necessário", declarou à Lusa o coordenador do estudo da FMUP, Rui Nunes, que contesta o racionamento de medicamentos nos hospitais portugueses, recordando os artigos da Constituição da República Portuguesa sobre Igualdade, Não Descriminação e Direito à Saúde.
Em entrevista à Lusa no âmbito da apresentação de um estudo que vai ser divulgado segunda-feira, no Porto, Rui Nunes, afirma que há um modelo alternativo para uma "completa igualdade" e "justiça social".
Fonte Destak
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