Apesar de o preenchimento das exigências do Uso Significativo federal continuar como um foco crítico para os profissionais de TI de Saúde, as autoras do novo livro Social Media for Nurses (Mídia Social para Enfermeiros) disseram que o fenômeno da mídia social levanta igual atenção . “Não podem se ater ao Uso Significativo e perder isso”, alertou a coautora Ramona Nelson, professora da Slippery Rock University, em uma entrevista ao Information Week Healthcare.
Nelson escreveu o livro juntamente com sua coautora Debra Wolf, PhD, professora associada de enfermagem da Chatham University e Irente Joos, PhD, professora associada de sistemas de informação e tecnologia na La Roche College. Enfermeiros precisam ser bons comunicadores, Nelson defende, e daqui pra frente, isso irá incluir a comunicação via on-line por comunidades sociais, incluindo o Facebook, LinkedIn e Twitter.
Mídia social, prevê Wolf, se tornará uma “grande parte da saúde”, devido ao número de pessoa com doenças crônicas que não têm acesso ao cuidado além do campo virtual. “Precisamos começar a preparar a população e os futuros provedores de saúde para essa jornada”.
Conforme os pacientes se voltam mais para a mídia social para terem acesso à saúde e autodiagnostico, a relação entre os pacientes e provedores está mudando, argumenta o livro. O primeiro passo para essa mudança veio quando os pacientes ganharam acesso á informação médica on-line. Agora, estão adicionando o poder da “crowd sourcing” (modelo de produção que utiliza a inteligência e os conhecimentos coletivos e voluntários, espalhados pela internet; N. da T.) , o que significa que a indústria de saúde não está vendo apenas pacientes com mais informação, mas também interpretando essa informação e, essencialmente, se tornando um membro de sua equipe de saúde.
“Os pacientes estão se tornando nossos colegas de trabalho. Isso muda a relação e os tipos de questões e serviços que um pacientes pede”, explicou Nelson.
Alguns provedores acreditam que a saúde pode ser fornecida apenas em visitas cara a cara, explicou Nelson. Apesar de algumas vezes essa ser a melhor foram de qualidade no cuidado da saúde, ela disse, “não é o único meio e não pode limitar o valor da entrega de saúde se pratica exclusivamente. (…) A mídia social se tornou tão integrada em nossas vidas e no cuidado da saúde que acreditamos que deva ser incorporada dentro do currículo e política da saúde”.
Com a saúde se tornando cada vez mais virtual, explicou Wolf, se torna responsabilidade do provedor direcionar os pacientes para as melhores fontes on-line.
Olhando à frente, Wolf aconselha que as enfermeiras e profissionais precisam incorporar mídia social dentro de um plano de estratégia para determinar como irão usar plataformas diferentes e estender serviços por meio delas. Esse plano, ela disse, deve ser criado sob uma perspectiva clínica bem como uma de TI, permitindo uma abordagem interdisciplinar.
“Médicos podem não entender sobre sites ou informações sincronizadas versus informações não sincronizadas. Precisam da habilidade de um pessoa de TI para os guiar virtualmente”, finalizou.
Fonte SaudeWeb
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