Pacientes que fizeram uso do T-DM1 apresentaram maior controle da doença |
Um novo medicamento contra o câncer de mama promete prolongar a sobrevida do
paciente e retardar a evolução da doença sem causar os efeitos colaterais
típicos da quimioterapia. Ainda em fase final de testes, o T-DM1 foi apresentado
ano passado à classe médica durante o Congresso da Sociedade Americana de
Oncologia Clínica (Asco 2012), considerado o maior encontro mundial da
especialidade.
Para o oncologista Ricardo Caponero, da Clinonco, de São Paulo, a droga é um
triunfo da biologia e da química, por ser capaz de identificar um receptor
presente quase que exclusivamente nas células malignas e assim fazer com que a
quimioterapia ocorra também quase exclusivamente no tumor.
— No estudo, os pacientes que fizeram uso do T-DM1 apresentaram maior
controle da doença, redução do tumor e maior sobrevida com ganho de qualidade de
vida em relação a pacientes que não fizeram o uso da droga — diz a também
oncologista Letícia Carvalho, da Oncomed BH.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que cerca de
52,6 mil brasileiras desenvolvam a doença ao longo deste ano. Embora
relativamente raro entre mulheres abaixo dos 35 anos, a taxa de incidência de
câncer de mama feminino aumenta rápida e progressivamente após essa idade. A
recomendação do Ministério da Saúde é que o exame clínico anual seja feito a
partir dos 40 anos.
Já para as mulheres entre 50 e 69 anos, a recomendação inclui um exame
mamográfico a cada dois anos. Além da idade, outros fatores de risco são
histórico familiar, obesidade, sedentarismo, exposição excessiva a hormônios,
não ter filhos ou engravidar pela primeira vez após os 35 anos, menstruar muito
cedo ou parar de menstruar muito tarde, exposição à radiação na região do tórax
ou das mamas, ingestão excessiva de bebidas alcóolicas, entre outros.
Fonte Vida e Saúde
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