Quem sofre de anorexia corre o risco de ter problemas cardíacos e arritmia, pois o corpo não tem gordura suficiente para sustentar o funcionamento do coração |
As mudanças físicas que ocorrem na adolescência são responsáveis por um grande problema que atormenta muitos jovens: a insatisfação com o corpo. Segundo os dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), 63% dos jovens entre 13 e 15 anos fazem algo para ganhar, perder ou manter o peso. O descontentamento com a própria imagem pode levar ao desenvolvimento de distúrbios alimentares e até mesmo depressão. De acordo com a ginecologista e obstetra com experiência em oxidologia Anna Bordini, as influências dos distúrbios alimentares podem ser psicológicas, biológicas, familiares ou socioculturais.
— Os distúrbios alimentares são um conjunto de doenças em que uma pessoa fica preocupada excessivamente com a comida e o seu peso. Quando manifestados em adolescentes, a doença pode causar problemas severos no crescimento, na fertilidade e no bem estar mental e social — explica.
A desordem pode afetar homens e mulheres, e geralmente começa durante a adolescência ou na idade adulta. Doenças como anorexia, bulimia nervosa e ingestão compulsiva são exemplos de transtornos alimentares que podem surgir em decorrência dos atuais padrões de beleza veiculados na mídia que mostram que ser magra é símbolo de beleza e também de uma alimentação inadequada.
— Ao contrário do que se pensa, um distúrbio alimentar não se baseia apenas em comida. Essa doença pode passar despercebida por um longe período e, quando é diagnosticada, quem sofre com a doença nega que tenha problemas alimentares. Além disso, o distúrbio alimentar está associado à depressão, ansiedade e abuso de substâncias — alerta a médica.
Identifique os sintomas
— Os distúrbios alimentares são um conjunto de doenças em que uma pessoa fica preocupada excessivamente com a comida e o seu peso. Quando manifestados em adolescentes, a doença pode causar problemas severos no crescimento, na fertilidade e no bem estar mental e social — explica.
A desordem pode afetar homens e mulheres, e geralmente começa durante a adolescência ou na idade adulta. Doenças como anorexia, bulimia nervosa e ingestão compulsiva são exemplos de transtornos alimentares que podem surgir em decorrência dos atuais padrões de beleza veiculados na mídia que mostram que ser magra é símbolo de beleza e também de uma alimentação inadequada.
— Ao contrário do que se pensa, um distúrbio alimentar não se baseia apenas em comida. Essa doença pode passar despercebida por um longe período e, quando é diagnosticada, quem sofre com a doença nega que tenha problemas alimentares. Além disso, o distúrbio alimentar está associado à depressão, ansiedade e abuso de substâncias — alerta a médica.
Identifique os sintomas
Alguns sintomas podem revelar que a pessoa está sofrendo de algum distúrbio alimentar. Anna Bordini esclarece quais são os tipos e sintomas de cada um deles:
• Anorexia nervosa
É uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida dieta alimentar devido à obsessão de magreza e ao medo de ganhar peso.
— Geralmente a pessoa que sofre de anorexia nervosa, ao se olhar no espelho, enxerga que está acima de peso e como há distorção de imagem corporal ela evita se alimentar para perder peso. Além disso, ela utiliza de recursos como jejum, exercícios físicos excessivos, vômitos voluntários, uso de laxantes, diuréticos e moderadores de apetite — diz.
• Bulimia nervosa
São pessoas que ingerem grandes quantidades de alimentos, e depois utilizam métodos compensatórios tais como vômitos auto induzidos, uso de laxantes ou diuréticos, para evitar o ganho de peso.
— Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia não há perda de peso. Assim, médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema — comenta a médica.
• Ingestão compulsiva
A doença consiste na ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar o ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha. Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos.
Nutrição X Transtornos alimentares
Os distúrbios alimentares, como anorexia nervosa e bulimia nervosa, são ameaças que podem colocar a saúde física em risco. É importante que a pessoa seja avaliada por um médico qualificado para que seja feita a escolha do tratamento. Uma das opções para tratar o distúrbio alimentar é a terapia nutricional aliada à psicoterapia, farmacologia ou formas variadas de medicina alternativa. As dietas excessivas a que os portadores do transtorno alimentar se submetem roubam cálcio dos ossos, tornando-os frágeis. Por isso, é importante a ingestão de alimentos integrais que ajudam na recuperação de nutrientes perdidos.
— Carnes magras, legumes, frutas e peixe proporcionam as proteínas necessárias das quais um corpo mal nutrido precisa — esclarece Bordini.
Quem sofre de anorexia corre o risco de ter problemas cardíacos e arritmia, pois o corpo não tem gordura suficiente para sustentar o funcionamento do coração. Nesses casos, é recomendável a pessoa ingerir ácidos gordos do Omega 3, encontrado no peixe, ovos e nozes, na sua alimentação. É importante o consumo de líquidos e bebidas desportivas para restabelecer o equilíbrio de eletrólitos e restituir a perda de água, devido à desidratação provocada por vomitar em excesso ou pelo uso de laxantes e de diuréticos.
— Incentivar a prática de uma boa nutrição pode ajudar a prevenir transtornos alimentares. Ajude os jovens ou adultos que estão sofrendo desses distúrbios a se preocupar com a ingestão de uma alimentação saudável em vez do seu peso — recomenda a médica.
• Anorexia nervosa
É uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida dieta alimentar devido à obsessão de magreza e ao medo de ganhar peso.
— Geralmente a pessoa que sofre de anorexia nervosa, ao se olhar no espelho, enxerga que está acima de peso e como há distorção de imagem corporal ela evita se alimentar para perder peso. Além disso, ela utiliza de recursos como jejum, exercícios físicos excessivos, vômitos voluntários, uso de laxantes, diuréticos e moderadores de apetite — diz.
• Bulimia nervosa
São pessoas que ingerem grandes quantidades de alimentos, e depois utilizam métodos compensatórios tais como vômitos auto induzidos, uso de laxantes ou diuréticos, para evitar o ganho de peso.
— Diferentemente da anorexia nervosa, na bulimia não há perda de peso. Assim, médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema — comenta a médica.
• Ingestão compulsiva
A doença consiste na ingestão exagerada e compulsiva de alimentos, porém, diferentemente da bulimia nervosa, essas pessoas não tentam evitar o ganho de peso com os métodos compensatórios. Os episódios vêm acompanhados de uma sensação de falta de controle sobre o ato de comer, sentimentos de culpa e de vergonha. Muitas pessoas com essa síndrome são obesas, apresentando uma história de variação de peso, pois a comida é usada para lidar com problemas psicológicos.
Nutrição X Transtornos alimentares
Os distúrbios alimentares, como anorexia nervosa e bulimia nervosa, são ameaças que podem colocar a saúde física em risco. É importante que a pessoa seja avaliada por um médico qualificado para que seja feita a escolha do tratamento. Uma das opções para tratar o distúrbio alimentar é a terapia nutricional aliada à psicoterapia, farmacologia ou formas variadas de medicina alternativa. As dietas excessivas a que os portadores do transtorno alimentar se submetem roubam cálcio dos ossos, tornando-os frágeis. Por isso, é importante a ingestão de alimentos integrais que ajudam na recuperação de nutrientes perdidos.
— Carnes magras, legumes, frutas e peixe proporcionam as proteínas necessárias das quais um corpo mal nutrido precisa — esclarece Bordini.
Quem sofre de anorexia corre o risco de ter problemas cardíacos e arritmia, pois o corpo não tem gordura suficiente para sustentar o funcionamento do coração. Nesses casos, é recomendável a pessoa ingerir ácidos gordos do Omega 3, encontrado no peixe, ovos e nozes, na sua alimentação. É importante o consumo de líquidos e bebidas desportivas para restabelecer o equilíbrio de eletrólitos e restituir a perda de água, devido à desidratação provocada por vomitar em excesso ou pelo uso de laxantes e de diuréticos.
— Incentivar a prática de uma boa nutrição pode ajudar a prevenir transtornos alimentares. Ajude os jovens ou adultos que estão sofrendo desses distúrbios a se preocupar com a ingestão de uma alimentação saudável em vez do seu peso — recomenda a médica.
Fonte Diário CAtarinense
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