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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Caneta de fibra óptica permite 'enxergar' dentro do cérebro em tempo real

Todd Richards demonstra o dispositivo de caneta e bloco enquanto está dentro do fMRI.
Foto: Center on Human Development and Disability/UW
Todd Richards demonstra o dispositivo de caneta e bloco
enquanto está dentro do fMRI
Dispositivo pode ser usado para estudar e compreender padrões cerebrais de crianças com problemas de aprendizagem como dislexia
 
Pesquisadores da Universidade de Washington, nos EUA, criaram um dispositivo que ajuda os cientistas a ' ver ' dentro dos cérebros de crianças com dificuldades de aprendizagem, enquanto elas leem e escrevem.
 
O aparelho pode ser usado para estudar os padrões cerebrais de crianças com problemas de aprendizagem comodislexia e disgrafia.
 
"Os cientistas precisavam de uma ferramenta que lhes permitisse ver em tempo real o que uma pessoa está escrevendo durante a digitalização do cérebro. Sabíamos que a fibra óptica era um instrumento adequado. A questão foi como podemos usar um dispositivo de fibra óptica para acompanhar a escrita?", afirmou o pesquisador Thomas Lewis.
 
Para criar o sistema, Lewis e seus colegas Kelvin Wu modificaram uma caneta esferográfica e inseriram duas fibras ópticas que se conectam a uma caixa à prova de luz em uma sala de controle onde o movimento da caneta é gravado.
 
A caneta personalizada e uma almofada permitem aos pesquisadores gravarem a escrita durante a ressonância magnética funcional, ou fMRI, para avaliar o comportamento e a função cerebral.
 
Outros dispositivos de escrita são compatíveis com fMRI, mas a equipe acredita que o novo dispositivo faz algo semelhante por um décimo do custo.
 
O aparelho se conecta a um computador com software que registra todos os aspectos da escrita, como ordem, velocidade e hesitações. Compreender como esses padrões físicos correlacionam-se com os padrões cerebrais de uma criança pode ajudar os cientistas a entender as conexões neurais envolvidas na dificuldade de aprendizagem.
 
Os pesquisadores estudaram crianças de 11a 14 anos de idade ou com dislexia ou disgrafia assim como crianças sem dificuldades de aprendizagem. Os participantes olharam para as instruções na tela, enquanto suas cabeças estavam dentro do scanner de fMRI. A caneta e o bloco estavam em uma almofada de espuma em suas volta.
 
Participantes receberam blocos de quatro minutos de tarefas de leitura e escrita. Em seguida, eles foram convidados a simplesmente pensar em escrever um texto (que mais tarde escreveram quando não estavam usando o fMRI). Só o pensamento sobre a escrita causou muitas das respostas do cérebro semelhantes ao que o ato de escrever faz.
 
"Se você se imaginar escrevendo uma letra, há uma parte do cérebro que se acende como se você estivesse escrevendo de fato. Quando você se imagina escrevendo, é quase como se você estivesse realmente escrevendo, sem o movimento", explica o investigador principal Todd Richards.
 
Richards e sua equipe estão apenas começando a analisar os dados que coletaram de cerca de 30 participantes, mas eles já encontraram alguns resultados surpreendentes.
 
Além de distúrbios de aprendizagem, a caneta e a almofada também podem ajudar os investigadores a estudar doenças em adultos, especialmente condições que causam problemas de controle motor, tais como esclerose múltipla, acidente vascular cerebral e doença de Parkinson.
 
 
Fonte isaude.net

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