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quinta-feira, 20 de junho de 2013

As consequências cardiovasculares do stress

Uma das  principais consequências do stress ao sistema
cardiológico apresenta-se na área vascular com a aterosclerose
O stress é uma reação complexa do organismo que envolve reações psicológicas, físicas e hormonais. Ele faz parte da  vida e precisamos dele para reagir em determinadas situações. Quando o stress ultrapassa o limite do controle e afeta a capacidade da pessoa de enfrentar dificuldades cotidianas, poderá ser prejudicial à  saúde e as doenças poderão surgir.

Não há dúvidas de que o stress afeta o sistema cardiovascular e que há uma sensibilidade especial deste sistema em relação às emoções vivenciadas pela pessoa durante a vida.

Uma das  principais consequências do stress ao sistema cardiológico apresenta-se na área vascular com a aterosclerose. A aterosclerose caracteriza-se pela  diminuição do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias. Esta diminuição no fluxo sanguíneo é causada pelo aumento da produção dos hormônios do stress noradrenalina e  cortisol, com consequente redução do nível de oxigenação do miocárdio, o que poderá levar a isquemia e/ou necrose do miocárdio que corresponde a quadros clínicos de angina de peito e enfarte do miocárdio.

No processo do stress há também a liberação de colesterol, o que poderá levar ao "entupimento" das artérias coronarianas desencadeando o infarto do miocárdio.

O stress eleva a pressão arterial e os batimentos cardíacos. Numa pessoa com predisposição às doenças cardiológicas, a elevação da pressão arterial resultante do stress poderá desencadear acidente vascular  cerebral, angina de peito ou enfarte do miocárdio. (Fonte: Psicologia da Saúde, Richard O. Straub 2005).

O stress emocional poderá ainda precipitar a ocorrência de arritmias ventriculares e/ou morte súbita, à medida que  estimula vias serotoninérgicas no sistema nervoso central, as quais afetam fortemente o funcionamento cardiovascular (Jiang, 1996).  Estudos indicam  que de 25 a 50% das pessoas que apresentaram arritmias, como taquicardia e fibrilação ventriculares e até morte súbita, tinham vivenciado situações de stress momentos antes de apresentarem esses sintomas. (Engel 1971; Reich, DeSilva,1981; Myers e Dewan, 1975; Rissanem, Romo, 1978).

O stress, ainda, pode ser o risco herdado mais significativo nas pessoas que desenvolveram doenças cardíacas em idade precoce, segundo o primeiro estudo dessa categoria desenvolvido por especialistas do Hospital Henry Ford (USA). (Fonte: El Médico Interactivo, 2003).

Nenhum outro tema em psicologia da saúde tem gerado tantas pesquisas e estudos quanto à maneira como o stress contribui para o desenvolvimento de doenças. Em situações de stress sempre há a participação do sistema cardiovascular. É nele que sentimos uma das reações físicas do nosso organismo ao stress, sob a forma de “palpitações” ou “coração disparado”, além dos fatores psicológicos que podem predispor e precipitar distúrbios cardíacos.

Nós mesmos podemos ser os causadores do nosso  stress. O modo como interpretamos determinados acontecimentos  pode gerar ou até piorar o nosso stress. A   avaliação de uma situação como mais desastrosa do que ela realmente é poderá aumentar o nível  de stress e   afetar  o sistema cardiovascular.

Identificar  avaliações inadequadas  e  aprender a avaliar os acontecimentos  mais realisticamente faz com que a pessoa diminua o seu nível de stress, contribuindo para  desenvolver habilidades  para enfrentar os obstáculos da vida e poupar o sistema cardiovascular.

Alguns comportamentos que contribuem para o controle do stress:
 
Aderir a uma dieta saudável para repor as energias que o stress consome;
 
Relaxar para eliminar o excesso de adrenalina produzida pelo stress;
 
Praticar atividades físicas;
 
Conquistar equilíbrio emocional, e trocar o “fazer pelo sentir a vida”, são condutas   recomendáveis e necessárias para controlar o seu nível excessivo de stress,  conquistar  hábitos saudáveis e melhorar sua qualidade de vida.  
 
Fonte minhasaudeonline

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