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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Chip tridimensional detecta partículas prejudiciais na água e nos alimentos

Um novo processo para a produção de uma microestrutura tridimensional
 usada na análise de células poderia ser útil para identificar elementos
 nocivos na água e nos alimentos
Estudo sugere que novo dispositivo se assemelha de forma mais realista com as estruturas reais das condições de vida de uma célula
 
Um novo processo para a produção de uma microestrutura tridimensional usada na análise de células poderia ser útil para identificar elementos nocivos na água e nos alimentos.
 
A pesquisa foi conduzida por pesquisadores da Virginia Tech, nos EUA.
 
A equipe desenvolveu uma nova técnica de microfabricação para criar dispositivos microfluídicos tridimensionais em polímeros. A microfluídica lida com o desempenho, controle e tratamento de fluidos que são restritos de alguma forma.
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o isolamento de bactérias patogênicas do ambiente não se alterou desde a década de 1960, quando os métodos para tratamento químico de amostras para remover organismos foram implementados pela primeira vez.
 
No passado, os investigadores utilizaram principalmente estruturas microfluídicas bidimensionais uma vez que este tipo de fabricação é mais simplista. Com o novo dispositivo tridimensional, eles são capazes de personalizar as formas dos canais e cavidades dos dispositivos pelos quais os fluidos passam.
 
A vantagem do processo de fabricação é que, com uma técnica muito econômica eles criam canais e cavidades em uma estrutura de microfluidos com cantos arredondados, assim como muitas outras formas tridimensionais personalizadas.
 
Estas formas são importantes porque se assemelham as condições de vida em que ocorrem naturalmente, e isto permite o uso da tecnologia de microfabricação tridimensional além da detecção de agentes patogênicos.
 
Como um exemplo, nos vasos sanguíneos humanos, as células interagem umas com as outras e no seu meio circundante dentro de canais circulares. Eles têm diâmetros variados, juntamente com múltiplas ramificações e junções. "Apenas sob este tipo de condição podemos estudar verdadeiramente a biologia de células dentro de um sistema in vitro como está ocorrendo in vivo. A nossa nova tecnologia de fabricação de microfluídica pode assemelhar-se mais realisticamente a estruturas de verdadeiras condições de vida de uma célula", afirma o pesquisador Masoud Agah, que trabalhou em conjunto com a cientista Amy Pruden.
 
Segundo Agah, é a introdução das três dimensões que fornece esse ambiente distinto. "Nosso trabalho estabelece uma técnica confiável e robusta, mas de baixo custo para a fabricação de estruturas 3D versáteis", afirma.
 
Dispositivos microfluídicos podem ser utilizados para detectar e classificar os organismos vivos tais como bactérias, vírus e células. O novo dispositivo tridimensional, que tem uma maior sensibilidade e rendimento do que a versão bidimensional, de acordo com Agah, pode ser usado para aplicações que vão desde a segurança da água e de alimentos até o combate ao terrorismo biológico e químico.
 
Fonte isaude.net

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