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terça-feira, 4 de junho de 2013

Descoberta pode permitir criação de fígado artificial para tratamento de doenças

Equipe do MIT identificou compostos químicos que ajudam as células hepáticas a crescerem fora do organismo humano
 
Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos EUA, identificaram uma dúzia de compostos químicos que podem ajudar as células do fígado a crescer fora do organismo humano.
 
Essas células não só mantém a função do órgão normal, enquanto cresce em laboratório, mas também multiplicam a produção de novos tecidos.
 
Células cultivadas desta forma poderiam ajudar os pesquisadores a desenvolver fígados artificiais para o tratamento de pessoas que sofrem de doenças crônicas do fígado, como a hepatite C, de acordo com os pesquisadores.
 
 
Em estudos anteriores, a pesquisadora Sangeeta Bhatia desenvolveu uma forma de manter temporariamente a função normal das células do fígado após as células serem removidas do corpo, precisamente misturando-as com as células de fibroblastos de ratos.
 
Agora, os pesquisadores adaptaram o sistema para que as células do fígado pudessem crescer, em camadas com as células de fibroblastos, em pequenas depressões em laboratório. Isto permitiu que os pesquisadores realizassem estudos de grande escala e rápidos sobre como 12.500 diferentes produtos químicos afetam o crescimento de células do fígado e sua função.
 
Após a triagem de milhares de células do fígado de oito doadores de tecidos diferentes, os pesquisadores identificaram 12 compostos que ajudaram as células a manter suas funções principais e promoveu a divisão das células do fígado, ou ambos.
 
Dois desses compostos parecem funcionar especialmente bem nas células de doadores mais jovens, por isso os pesquisadores também os testaram em células do fígado geradas a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Os cientistas tentaram criar hepatócitos de iPSCs antes, mas essas células não costumam chegar a um estado totalmente maduro. Contudo, quando tratadas com estes dois compostos, as células amadureceram mais completamente.
 
Em estudos posteriores, a equipe pretende incorporar as células do fígado dos tecidos tratados em andaimes de polímero e implantá-las em ratos, para testar se poderiam ser utilizadas como substituição de tecidos do fígado. Eles também estão buscando a possibilidade de desenvolver os compostos como medicamentos para ajudar a regenerar os próprios tecidos do fígado dos pacientes.
 
Fonte isaude.net

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