Foto: B.A. Rupert/Missouri S&T Dr. Yinfa Ma (a dir.), envolvido no processo de pesquisa |
Pesquisadores da Missouri Science and Technology University, nos EUA, desenvolveram um novo método de rastreio que usa a urina para diagnosticar o câncer de mama.
O exame também determina a gravidade da doença antes que ela possa ser detectada por meio da mamografia.
O líder da pesquisa Yinfa Ma e seus colegas usaram um dispositivo chamado P-scan, para detectar a concentração de determinados metabolitos chamado pteredines em amostras de urina. Estes marcadores estão presentes na urina de todos os seres humanos, mas concentrações anormalmente elevadas podem indicar a presença de câncer.
O exame rastreia seis pteridinas e um composto específico, chamado oncopterina. Ma acredita que os níveis continuam a aumentar à medida que o câncer avança, o que permite um exame mais preciso.
"A tecnologia da mamografia não é sensível. Alguns cânceres precoces não podem ser detectados pelo exame tradicional. Se esta tecnologia P-Scan funcionar, será muito fácil incorporá-la em rastreios físicos regulares. A paciente entrega a urina e, 10 minutos depois, nós temos um resultado. Se isso funcionar, será uma ferramenta de diagnóstico incrível," afirma Ma.
P-Scan
O P-scan funciona utilizando um capilar para levar uma pequena amostra de urina para dentro do dispositivo, separar diferentes moléculas de pteredine e, em seguida, passar a amostra através de uma fonte de luz.
Os pesquisadores, então, usar um espectrofotômetro para identificar e medir os pteredines na amostra.
"As células cancerosas crescem muito mais rapidamente do que as células normais. Então, elas liberam mais resíduos através da urina e começamos a ver um aumento nos níveis de metabólitos", explica Ma.
O pesquisador acredita que estes marcadores são indicadores de tipos específicos de câncer e ele espera provar isso em estudos futuros.
A equipe tem obtido bons resultados em testes limitados e agora está expandindo testes em um estudo maior para demonstrar que a técnica funciona. Este estudo cego faz parte do processo de validação exigido pela FDA para, eventualmente, tornar o P-Scan disponível em clínicas de todo o país como um teste barato, não invasivo que pode ser usado durante exames físicos de rotina.
Em abril, Ma começou um ensaio clínico com 300 pacientes com câncer de mama e um grupo de 100 indivíduos que foram clinicamente testados e considerados isentos de Controle do Câncer. Ele espera concluir o estudo dentro de um ano.
Fonte isaude.net
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