Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Dia Paciente ficou internada entre 14 e 17 de fevereiro. No período, enfermeiro teria feito visitas sozinho ao leito |
A ex-paciente, de 66 anos, procurou a polícia nesta segunda-feira e relatou que foi molestada quando fazia tratamento de câncer no fígado, em fevereiro.
Em nota, a instituição informou que não há qualquer registro de denúncia ou reclamação anterior ao dia 13 de maio, quando a estudante fez a queixa contra o profissional.
“Ele encostava o órgão sexual na mão dela e tentou forçá-la a fazer sexo oral. Na época, ficamos transtornados. Mas resolvemos não levar adiante, porque minha mãe estava bastante debilitada e ainda passa por quimioterapia. Se não fosse por essa pessoa, talvez, a gente não teria contado. Que outras pessoas apareçam. Tenho certeza que esse cara fazia isso com rotina”, contou J. S., de 45 anos, filha da idosa.
A paciente ficou internada entre os dias 14 e 17 de fevereiro. Durante este período, o enfermeiro teria feito visitas sozinho ao leito no CTI da paciente. “Nosso erro foi não ter documentado a denúncia no hospital. Apenas fizemos queixas verbais. A minha mãe tinha acabado de passar por uma cirurgia e teve que viver isso. Ela contou que o enfermeiro entrava no leito, apagava a luz e ficava se esfregando”, afirmou J. S.
Como divulgamos com exclusividade na semana passada, a polícia abriu inquérito para investigar a conduta do profissional após denúncia de uma universitária de 36 anos.
O técnico foi demitido do Quinta D’Or por ter quebrado protocolo: deu banho sozinho na paciente.
“Numa das vezes, ele disse que mal podia esperar o próximo plantão para me encontrar. Estava recém-operada, no CTI, e ele tentou abrir minha boca e colocar o órgão genital”, contou a estudante.
Polícia pede preventiva outra vez
A polícia encaminhou, nesta segunda-feira, novamente, o pedido de prisão preventiva contra o técnico em enfermagem. Na primeira vez, o Ministério Público indeferiu e pediu mais provas. O acusado já foi indiciado por estupro de vulnerável.
Imagens do setor de monitoramento do hospital mostram ele entrando várias vezes no quarto da paciente.
Em depoimento, o técnico contou que foi ao leito, pois o alarme do monitor tocava constantemente.
Ele disse que ficou sozinho com a universitária, durante o banho dela, por três minutos.
Isso teria acontecido porque ele mandou a outra enfermeira verificar o soro.
Fonte O Dia
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