Foto: MGHC Jonathan Winickoff, líder do estudo |
Em um estudo recente, um grupo de pediatras incorporou um sistema chamado Esforço Clínico Contra a Exposição ao Fumo Passivo (CEASE), num esforço para apoiar a saúde das crianças através de seus pais.
O sistema começa com uma pergunta simples aos pais. Se eles fumam. Se a resposta é positiva, o médico inicia uma abordagem para ajudar os pais a abandonarem o vício mostrando os males que o cigarro pode causar a eles e à saúde dos filhos.
Em seguida, os médicos perguntaram aos pais o que poderia ajudá-los a abandonar o vício. Com base nestas respostas eles iniciam programas de apoio que podem ir desde a indicação de serviços estatais até o fornecimento, quando necessário, de medicamentos como goma de reposição de nicotina.
Os grupos que adotaram os procedimentos do CEASE tiveram um sucesso 12 vezes maior no controle do tabaco em comparação com iniciativas que não adotaram o programa.
" O estudo mostra que nós podemos fazer um pouco mais, ajudando os pais a pararem de fumar, disse o pediatra Jonathan P. Winickoff, autor principal do estudo do Massachusetts General Hospital for Children.
O levantamento englobou 20 procedimentos pediátricos, em 16 estados. Deste total, 10 receberam treinamento e materiais para que pudessem prestar assistência baseada no CEASE e os demais mantiveram as práticas de cuidado tradicionais.
A abordagem foi utilizada em 999 pais dos quais 981 realizavam alguma prática de controle do fumo.
Os resultados mostraram que o grupo que utilizou os procedimentos do CEASE teve uma taxa de retorno de cerca na conscientização dos pais de cerca de 42%. A mesma taxa no grupo que utilizou técnicas tradicionais foi 3,5%.
Outros índices também mostraram o sucesso do programa, afirmam os cientistas. As taxas de inscrição em novos programas para largar o fumo foram de 10% nos integrantes do CESAE contra 0% no outro grupo. O acesso a remédios que ajudam a abandonar o vício foi de 12% contra 0% e o acesso aos aconselhamentos contra os males do cigarro chegaram a 24% contra 2%.
Fonte isaude.net
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