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terça-feira, 16 de julho de 2013

Uso diário de aspirina pode reduzir incidência do câncer de cólon em mulheres

Antiga sede da Bayer coberto pela maior caixa de aspirina do mundo, em 1999
Foto: Bayer AG
Antiga sede da Bayer coberto pela maior caixa de aspirina
 do mundo, em 1999
Um dos maiores estudos do tipo já realizados acompanhou cerca de 40 mil mulheres acima dos 45 anos
 
utilização de uma pequena dose de aspirina diariamente pode reduzir o risco de câncer colorretal, de acordo com estudo realizado com 40 mil mulheres com idades acima dos 45 anos.

"Depois de 18 anos de acompanhamento, constatamos uma redução de 20 % no câncer de cólon durante todo o período. Quando analisamos os resultados no espaço de 10 a 18 anos, a redução atingiu 42%, disse a pesquisadora Nancy Cook, professora de medicina do Hospital Brigham and Women e da Harvard Medical School.

" Os resultados não são rápidos. Começamos a registrar os efeitos a partir do décimo ano de tratamento. Também por esta motivo, é preciso considerar os riscos relacionados com a aspirina, como sangramento gastrointestinal," afirmou a pesquisadora.

A pesquisa acompanhou mulheres registradas no Women's Health Study , um estudo que avaliou os benefícios e riscos de baixa dose de aspirina e vitamina E na prevenção de doenças cardiovasculares e cânceres. As mulheres não tinham histórico de câncer (exceto câncer de pele não melanoma), doença cardiovascular ou de outras grandes doenças crônicas quando matriculadas.

As participantes do estudo foram divididas em dois grupos. O primeiro tomou 100 miligramas de aspirina diariamente, e o grupo de comparação recebeu pílulas de placebo em dias alternados.

Depois de terminado o estudo, os pesquisadores continuaram a acompanhar mais de 33 mil mulheres por mais 7 anos. As mulheres foram orientados a continuar o regime, embora os pesquisadores tivessem parado de fornecer os comprimidos.

O grupo tratado com aspirina apresentou mais sangramento gastrointestinal, um efeito colateral conhecido, e mais úlceras pépticas. Enquanto 8,3% do grupo da aspirina apresentaram hemorragia GI, as integrantes do grupo placebo tiveram 7,3%. As úlceras pépticas afetaram 7,3% do grupo da aspirina, e 6,2% do grupo do placebo,

 
Fonte isaude.net

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