Contra "sucessivas agressões do governo federal", entidades médicas prometem
voltar às ruas nesta terça-feira (16), em vários Estados do país.
A principal queixa é a sanção pela presidente Dilma Rousseff da lei do "Ato
Médico" com vetos aos principais pontos --o que deixou contrariados os médicos,
defensores da proposta.
"A decisão presidencial também reforçou o sentimento de indignação da
categoria, gerado pela edição arbitrária da Medida Provisória que instituiu o
programa 'Mais Médicos' (...) Esse pacote prejudica a medicina, a qualidade da
assistência e ainda coloca em risco a vida dos brasileiros", diz nota do CFM
(Conselho Federal de Medicina).
As três entidades médicas nacionais --CFM, Fenam (Federação Nacional dos
Médicos) e AMB (Associação Médica Brasileira)-- chamaram os profissionais para,
"de forma pacífica e criativa", participarem de atos programados em 12 Estados.
O atendimento aos pacientes, no entanto, deve ser mantido, pedem as entidades.
Estão programadas assembleias da categoria em sete Estados. No Distrito
Federal, os médicos prometem marchar até o Congresso Nacional, durante a tarde.
No Rio de Janeiro, está prevista uma passeata com concentração na Cinelândia, às
16h. Em São Paulo, haverá concentração de médicos na Praça Roosevelt, também na
parte da tarde.
Fonte Folhaonline
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