Pesquisadores observaram redução no inchaço da testa e vermelhidão dos olhos |
Segundo um novo estudo da Universidade de Saúde de Michigan e da Universidade de Tecnologia de Michigan, fazer tratamentos para um problema comum do sono, a apneia, não apenas pode te fazer dormir melhor, mas também ajudá-lo a ficar mais bonito ao longo do tempo.
Usando um "mapa facial", técnica normalmente utilizada por cirurgiões, e com a ajuda de voluntários, os pesquisadores detectaram mudanças em 20 pacientes de meia idade que sofriam de apneia.
As alterações foram percebidas apenas alguns meses depois que eles começaram a utilizar aparelhos que melhoram a respiração na hora de dormir, minimizando os efeitos do problema.
O neurologista especializado em sono Ronald Chervin, diretor da U-M Centro de Distúrbios do Sono, comandou o estudo, que foi financiado pela Covault Memorial Foundation for Sleep Disorders Research e publicado no periódico Journal of Clinical Sleep Medicine.
Segundo Chervin, o estudo surgiu a partir do relato de funcionários do centro de sono, que muitas vezes viam uma melhora da aparência em pacientes com apneia depois que eles utilizavam aparelhos para dormir. A equipe procurou, assim, uma maneira mais científica de avaliar a isso antes e depois do tratamento.
— Muitas vezes, as pessoas parecem cansadas, com olheiras, e gastam milhares de reais em remédios. Percebemos, então, que nossos pacientes pareciam mais descansados apenas dormindo melhor — explica o médico.
A apneia é uma desordem do sono caracterizada pela obstrução das vias respiratórias, que inibe a passagem de ar por pelo menos 10 segundos mais de cinco vezes durante o período de sono. O distúrbio afeta milhões de adultos — a maioria ainda sem diagnóstico — e aumenta os riscos de ataque cardíaco e acidentes durante o dia.
Eles convidaram, então, o cirurgião plástico especialista em reconstrução facial Steven Buchman, para que fosse possível utilizar um sistema de medição facial chamado fotogrametria para tirar uma série de imagens dos pacientes antes e depois do tratamento.
O time de pesquisadores também incluiu colaboradores do Michigan Tech Research Institute, liderado pelo especialista em análise de sinais e engenheiro Joseph W. Burns, que desenvolveu uma forma de mapear com precisão as cores da pele facial antes e após o tratamento.
A pesquisa também utilizou um teste subjetivo de aparência, onde 22 voluntários observaram as fotos dos pacientes, sem saber quais eram as "antes" e as "depois". Eles foram convidados a classificar a atratividade e juventude, e escolher qual imagem era a "depois do tratamento".
Cerca de dois terços das vezes, eles afirmaram que os pacientes nas fotos pós-tratamento pareciam mais jovens, alertas e atraentes, além de terem identificado corretamente a maioria das fotos.
Enquanto isso, os medidores faciais mostraram que a testa dos pacientes estava menos inchada e seus rostos menos vermelhos após o tratamento, redução essa que foi especialmente visível em 16 pacientes. Eles também perceberam uma diminuição das rugas na testa. Entretanto, não notaram uma grande mudança nas olheiras, característica comumente associada a falta de sono.
Usando um "mapa facial", técnica normalmente utilizada por cirurgiões, e com a ajuda de voluntários, os pesquisadores detectaram mudanças em 20 pacientes de meia idade que sofriam de apneia.
As alterações foram percebidas apenas alguns meses depois que eles começaram a utilizar aparelhos que melhoram a respiração na hora de dormir, minimizando os efeitos do problema.
O neurologista especializado em sono Ronald Chervin, diretor da U-M Centro de Distúrbios do Sono, comandou o estudo, que foi financiado pela Covault Memorial Foundation for Sleep Disorders Research e publicado no periódico Journal of Clinical Sleep Medicine.
Segundo Chervin, o estudo surgiu a partir do relato de funcionários do centro de sono, que muitas vezes viam uma melhora da aparência em pacientes com apneia depois que eles utilizavam aparelhos para dormir. A equipe procurou, assim, uma maneira mais científica de avaliar a isso antes e depois do tratamento.
— Muitas vezes, as pessoas parecem cansadas, com olheiras, e gastam milhares de reais em remédios. Percebemos, então, que nossos pacientes pareciam mais descansados apenas dormindo melhor — explica o médico.
A apneia é uma desordem do sono caracterizada pela obstrução das vias respiratórias, que inibe a passagem de ar por pelo menos 10 segundos mais de cinco vezes durante o período de sono. O distúrbio afeta milhões de adultos — a maioria ainda sem diagnóstico — e aumenta os riscos de ataque cardíaco e acidentes durante o dia.
Eles convidaram, então, o cirurgião plástico especialista em reconstrução facial Steven Buchman, para que fosse possível utilizar um sistema de medição facial chamado fotogrametria para tirar uma série de imagens dos pacientes antes e depois do tratamento.
O time de pesquisadores também incluiu colaboradores do Michigan Tech Research Institute, liderado pelo especialista em análise de sinais e engenheiro Joseph W. Burns, que desenvolveu uma forma de mapear com precisão as cores da pele facial antes e após o tratamento.
A pesquisa também utilizou um teste subjetivo de aparência, onde 22 voluntários observaram as fotos dos pacientes, sem saber quais eram as "antes" e as "depois". Eles foram convidados a classificar a atratividade e juventude, e escolher qual imagem era a "depois do tratamento".
Cerca de dois terços das vezes, eles afirmaram que os pacientes nas fotos pós-tratamento pareciam mais jovens, alertas e atraentes, além de terem identificado corretamente a maioria das fotos.
Enquanto isso, os medidores faciais mostraram que a testa dos pacientes estava menos inchada e seus rostos menos vermelhos após o tratamento, redução essa que foi especialmente visível em 16 pacientes. Eles também perceberam uma diminuição das rugas na testa. Entretanto, não notaram uma grande mudança nas olheiras, característica comumente associada a falta de sono.
Zero Hora
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