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Campos elétricos de pulsos-curtos e de alta intensidade são usados para desinfecção e destruição de tumores sólidos, seletivamente danificando as membranas celulares e preservando a estrutura dos tecidos. Este fenômeno é usado nas pesquisas como um fator chave na regeneração dos tecidos sem cicatrizes.
O enigma das cicatrizes tem intrigado a mente humana por milhares de anos. Qualquer órgão ou tecido após a lesão grave forma uma cicatriz. Os mecanismos pelo quais há a formação de cicatrizes não são conhecidos e as terapias disponíveis para bloquear a formação da cicatriz são muito limitadas.
Agora, uma equipe baseada no Centro de Engenharia em Medicina do Hospital Geral de Massachusetts descobriu campos elétricos conseguem destruir todas as células nos tecidos da pele, mas levam a regeneração completa sem cicatrizes. Estes campos elétricos de pulsos ??fortes, mas curtos, matam seletivamente as células, preservando a estrutura do tecido da matriz extracelular, incluindo o fornecimento de sangue local. Condições necessárias para o crescimento do tecido saudável e regeneração funcional.
Segundo Alexandre Golberg, autor principal do estudo "nós comparamos esta técnica com queimaduras térmicas e encontramos muitos aspectos diferentes pós-lesão, tanto em termos da extensão do dano quanto com relação às dinâmicas de recuperação."
Atualmente, os campos elétricos pulsados (CEP) ??são usadas principalmente para a desinfecção e ablação de tumores sólidos. Estes campos matam seletivamente as células no tecido presumivelmente através de um mecanismo denominado eletroporação irreversível. Após exposição aos campos, aparecem grandes poros nas membranas celulares que conduzem eventualmente à morte celular.
"Anteriormente, a regeneração sem cicatrizes só foi observada em anfíbios adultos e precocemente em fetos de mamíferos, os quais não têm uma resposta imunitária adaptativa. Embora os ratos usados nesta pesquisa tivessem um sistema imunitário adaptativo intacto, fomos capazes de gerar a regeneração da pele sem cicatrizes nestes mamíferos adultos. Estudo mais aprofundados desta técnica vai nos ajudar a compreender melhor o mecanismo de cicatrização " , diz Martin L. Yarmush, integrante do estudo.
Isaude.net
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