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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Plano de trabalho relata caos existente na saúde pública de Maceió

Jaelson Gomes Ferreira é o novo secretário de Saúde de Maceió (Foto: Divulgação/Ascom)
Foto: Divulgação/Ascom
 Secretário da saúde de Maceió, Jaelson Gomes
Depois que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), decretou situação de emergência na saúde pública do município, o secretário da pasta, Jaelson Gomes Ferreira, apresentou um plano detalhado de trabalho. As informações foram publicadas no Diário Oficial do Município desta terça-feira (15).
 
O plano de trabalho havia sido determinado no decreto de situação de emergência, publicado no último dia 9. A secretaria tinha um prazo de cinco dias para apresentar um cronograma de atividades de acordo com a criticidade das ações propostas, e certificando que são elas as vias adequadas e efetivas para a normalização do atendimento à saúde.
 
O plano também traz as justificativas para o decreto. Dentre elas está a falta de atendimento para tratamento de tuberculose, por força da falta de medicamentos e estrutura física; a falta de medicamentos básicos e médicos no posto de saúde; ausência de insulinas para pacientes que sofrem de diabetes e a superlotação da Maternidade Santa Mônica.
 
O levantamento aponta ainda a falta de estrutura para atividades de suporte, como 90% dos contratos com prestadores de serviço vencidos e sem solução, falta de material para expediente, dificultando as atividades de rotina e a falta de contratos para fornecimento de serviços essenciais nas unidades de saúde.
   
"A gestão desta pasta não tem condições de aguardar o desfecho de procedimentos licitatórios e de contratualizações, uma vez que, conforme desenharemos a seguir, a situação é inegavelmente crítica", traz a publicação, ao relatar alguns dos principais problemas enfrentados pelas coordenações que compõem a secretaria.
 
A publicação traz ainda que vem sendo tomadas providências para evitar o agravamento da situação, e que atualmente tramitam vários processos administrativos para a aquisição anual dos serviços. No entanto, o plano aponta que "o município de Maceió vive uma problemática que não pode aguardar tal desfecho, pois, a título de exemplificação, o problema do desaparecimento de medicamentos vem causando sérios problemas, inclusive podendo ocasionar o óbito de pacientes", diz o texto.
 
Dentre as medidas a serem executadas, o plano de trabalho apresenta uma comissão especial designada para conduzir as compras e as contratações de obras e serviços referentes ao decreto de situação de emergência. Ele também traz um cronograma de atividades deste mês até março do ano que vem.
 
G1

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