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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Como agem os fitoterápicos no combate à má digestão

Por que escolher remédios naturais ao invés das drogas sintéticas?
 
Esse é um questionamento muito frequente, principalmente pelo desconhecimento que existe sobre os medicamentos formulados a partir de extratos vegetais. São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais.
 
Os medicamentos fitoterápicos, assim como todos os medicamentos, são caracterizados pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade o que permite a existência de diversos medicamentos devidamente aprovados pelas autoridades de saúde, como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil.

“Atualmente, a má digestão é um dos distúrbios mais tratados por fitoterápicos, que colaboram na normalização das funções do sistema digestório. Plantas como o boldo, que possui propriedades benéficas para o fígado, o ruibarbo, que é conhecido por ser digestivo, e a cáscara sagrada, que melhora o fluxo da secreção do pâncreas, são excelentes para este tipo de problema”, afirma Vanderlí Marchiori, nutricionista especialista em fitoterapia. Nestes casos, os fitoterápicos assumem um papel importante no combate ao desconforto digestivo, como Eparema®, medicamento do laboratório Takeda indicado para este tipo de problema.

Produzidos a partir de matérias-primas vegetais ativas, como os chás, extratos e tinturas, os fitoterápicos podem ser usados como tratamento terapêutico para diferentes males, assim como a má digestão; porém, é importante saber qual planta é eficaz para cada caso. Além disso, a especialista explica como esses medicamentos agem no organismo: “Toda planta fabrica substâncias específicas para se proteger e nós conseguimos utilizá-las em benefício próprio. Isso quer dizer que os ativos presentes nestas substâncias agem diretamente no trabalho celular ou em órgãos específicos do nosso corpo”.

Os fitoterápicos são substâncias utilizadas desde a antiguidade na medicina popular, porém hoje, após diversas abordagens científicas e estudos, vêm se aprimorando cada vez mais. “Existe um desconhecimento sobre a fitoterapia e o que ela proporciona.
 
Muita gente não sabe como esse tipo de medicamento age no organismo, muito menos que ele pode, inclusive, colaborar no processo de cura. É muito importante que a população conheça os fitoterápicos, que representam uma opção eficaz e, em alguns casos, mais barata de tratamento”, comenta Vanderlí.

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