Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

7 pecados da doença pulmonar crônica em fumantes

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) será a 3ª principal causa de morte no mundo1 em 2020 - um resultado direto dos anos de auge do tabagismo.
 
- O tabagismo, incluindo o passivo, é o fator de risco mais comum para a DPOC, causando 85% dos casos da doença no mundo².
 
Altamente debilitante, a DPOC é uma doença respiratória crônica prevenível e tratável caracterizada pela obstrução do fluxo de ar nas vias aéreas e destruição do tecido pulmonar, dificultando a respiração. 
 
Conheça os 7 pecados da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC):
 
1. Fumar (fuma, já fumou ou é/foi exposto à fumaça do cigarro)
Inalar substâncias tóxicas é o principal fator de risco da DPOC. Por isso, fumar é a principal causa da doença, já que em cada tragada um fumante inala mais de 4720 substâncias tóxicas e prejudiciais ao organismo. Apesar do número de pessoas que fumam no Brasil já ter diminuído, estima-se que os casos de DPOC aumentem consideralvelmente até 2010, consequência de décadas de tabagismo. Mas não apenas as pessoas que fumam ou fumaram podem sofrer com a doença. Quem é exposto à fumaça do cigarro, já corre riscos de desenvolver problemas respiratórios, como a DPOC.
 
2. Achar que falta de ar, tosse e cansaço são “normais da idade”
O primeiro sinal da DPOC pode ser uma simples dificuldade para fazer um esforço que antes parecia fácil. Muitas pessoas passam a subir de elevador, andar pequenas distâncias de carro e não percebem que o cansaço não é somente pela idade. Se você é fumante ou já foi deve realizar acompanhamento com médico pneumologista todos os anos. 
 
3. Não fazer exames
Dados internacionais revelam que 60 a 85% dos pacientes com DPOC leve a moderada devem permanecer não diagnosticados³. No entanto, fazer seu diagnóstico é bastante simples. Basta procurar um pneumologista e fazer um teste rápido, fácil, chamado espirometria, que mede a capacidade respiratória (velocidade do ar ao entrar e sair dos pulmões) em um equipamento chamado espirômetro. 
 
4. Considerar a DPOC uma doença somente de idoso
A DPOC não afeta apenas idosos: a doença atinge principalmente a população com idade acima de 40 anos, podendo, inclusive, ser identificada em pessoas mais jovens, ou seja, no auge de seu poder aquisitivo e responsabilidades familiares. 
 
5. Confundir DPOC com asma
Embora a DPOC e a asma apresentem características em comum, são doenças diferentes com tratamentos e cuidados específicos.
 
A DPOC manifesta-se comumente após os 40 anos, o tabagismo é o principal fator de risco e a obstrução do fluxo do ar é parcialmente reversível. A tosse é geralmente com catarro, o paciente ratamente apresenta dias sem sintomas e a perda da função pulmonar é progressiva. 
 
Já a asma manifesta-se comumente na infância, de forma periódica e tende a melhorar na fase adulta. A obstrução do fluxo de ar é totalmente reversível e a tosse é usualmente seca e frequentemente à noite. Com tratamento adequado o paciente pode recuperar sua função pulmonar normal.
 
6. Pensar que uma vez com a doença, não há mais o que fazer
Apesar de não ter cura definitiva, a doença pode ser controlada. O tratamento adequado devolve a qualidade de vida aos pacientes. Quanto mais cedo for diagnosticada, melhor o resultado do tratamento e menor é a perda da função pulmonar. Parar de fumar e mudar nos hábitos de vida é fundamental, além de fazer fisioterapia e adotar o uso de broncodilatadores (que dilatam os brônquios). Medicamentos utilizados uma vez ao dia e com respostas mais rápidas aumentam a adesão ao tratamento e melhoram a respiração no período de maior dificuldade dos pacientes que é pela manhã ao despertar.
 
7. Achar que não é uma doença grave
Com a progressão da DPOC, fica difícil desempenhar atividades mais leves como caminhar e realizar tarefas domésticas e até ações básicas do cotidiano que se tornam extremamente cansativas, como tomar banho ou fazer a barba. Nessa fase, os pacientes perdem sua independância e o estado emocional debilitado também contribui para o aparecimento da depressão e isolamento social. A DPOC não diagnosticada e não tratada adequadamente pode levar a internações indesejadas, uso de oxigênio em casa e até a morte.
 
No Brasil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, são cerca de cinco milhões pacientes. A DPOC é a 5ª maior causa de internação no SUS nos últimos dez anos, entre os maiores de 40 anos com cerca de 200 mil hospitalizações por ano4. As mortes por DPOC no país chegam a mais de 40 mil por ano.
 
Teste Rápido DPOC
A Iniciativa Global para a DPOC (GOLD) criou um teste rápido que indica se a pessoa possui perfil de risco para o desenvolvimento da doença. Para isso, basta responder sim ou não às questões abaixo: 
1. Você tosse diariamente?
2. Você tem catarro todos os dias?
3. Você se cansa mais do que uma pessoa da sua idade?
4. Você tem mais de 40 anos?
5. Você é fumante ou ex-fumante?
 
Três respostas positivas indicam a necessidade de consultar um pneumologista para a realização de espirometria, exame utilizado como uma das etapas do diagnóstico da DPOC5.  
 
Referências: 
 
1. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD). Global Strategy for the Diagnosis, Management, and Prevention of Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Revised 2013. Disponível em:
 
2. Pulmonar Obstrutiva Crônica- 2006 www.sbpt.org.br e. Menezes AM, Padilla RP, Jardim JR et al. Chronic obstructive pulmonar y disease in five Latin American cities (the PLATINO study): a prevalence study. Lancet 2005; 366: 1875–81.
 
3. Decramer M, Janssens W, Miravitlles M. Chronic Obstructive Pulmonary Disease. Lancet 2012; 379: 1341-51.
 
4. Ministério da Saúde  - DATASUS. Disponível em  www.datasus.gov.br em Consulta Pública DPOC 2012.  Último acesso em 11 de junho de 2013.
 
5. Disponível em: http://www.goldcopd.org/wcd-plan-your-wcd-event.html. Link: “Could it be COPD?”
 
Sobre o portfólio de DPOC da Novartis
O Onbrize® Breezhaler® (indacaterol) é um LABA que oferece broncodilatação sustentadapor 24 horas combinada a um rápido início de ação dentro de cinco minutos na primeira dose, conforme demonstrado no programa de estudos de Fase III INERGIZE. O medicamento já é aprovado em mais de 100 países em todo o mundo, incluindo o Brasil, União Europeia, Estados Unidos e Japão. 
 
Seebri® Breezhaler® (brometo de glicopirrônio) uma vez ao dia é um LAMA inovador aprovado até o momento na União Europeia, Japão, Canadá, Austrália, entre outros países, como um tratamento broncodilatador para aliviar os sintomas em pacientes  com DPOC. Dados de Fase III dos estudos GLOW 1, 2 e 3 demonstraram que glicopirrônio 50 mcg oferece melhora rápida sustentada e significativa na função pulmonar nas primeiras horas da manhã já no primeiro dia de tratamento em comparação ao placebo, com efeito sustentado por 24 horas ao longo de 52 semanas, e melhora significativamente a resistência a exercícios em relação ao placebo. No Brasil, o medicamento aguarda a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 
 
A Novartis continua o desenvolvimento de produtos respiratórios que são administrados através do dispositivo Breezhaler®, um inalador que tem baixa resistência ao fluxo de ar, o que faz dele adequado para os pacientes com limitação de fluxo de ar. O dispositivo Breezhaler® permite que os pacientes ouçam, sintam e vejam que inalaram,  corretamente a dose recomendada.
 
Sobre a Novartis (www.novartis.com.br)
 
A Novartis oferece soluções de saúde inovadoras que atendem às necessidades em constante mudança dos pacientes e da população. Com sede em Basileia, Suíça, a Novartis oferece um diversificado portfólio para melhor atender essas necessidades: medicamentos inovadores, cuidados com os olhos, medicamentos genéricos de baixo custo, vacinas preventivas, ferramentas de diagnóstico, e produtos de consumo em saúde e saúde animal. A Novartis é a única empresa global com posição de liderança em todas essas áreas. Em 2011, as operações do Grupo atingiram vendas líquidas de US$ 58,6 bilhões, enquanto cerca de US$ 9,6 bilhões (US$ 9,2 bilhões excluindo encargos de depreciação e amortização) foram investidos em pesquisa e desenvolvimento em todo o Grupo. As empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 124.000 pessoas e operam em mais de 140 países ao redor do mundo.
 
Disclaimer
As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.
 
SEGS

Nenhum comentário:

Postar um comentário