Ministro da Saúde diz que o medicamento daclatasvir permite a cura em até 90% dos casos e tem poucos efeitos colaterais
Brasília - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do daclatasvir, um novo e mais potente remédio contra a hepatite C. A decisão, que libera a venda e o uso do medicamento, deve ser publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) deverá fazer análise de custos num prazo de até seis meses e, a partir daí, o remédio deverá ser distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) deverá fazer análise de custos num prazo de até seis meses e, a partir daí, o remédio deverá ser distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
— Além dos pacientes com transplante, esse medicamento é muito importante também para aquelas pessoas que vivem com HIV, que hoje não pode fazer uso da medicação que é disponibilizada (por causa dos efeitos colaterais) — afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Segundo o titular da pasta, o daclatasvir permite a cura em até 90% dos casos e tem poucos efeitos colaterais. Medicamentos similares vendidos no país levam à cura de pouco mais da metade dos usuários, exigem tratamento prolongado e provocam pesadas reações nos pacientes.
A Anvisa está analisando ainda a eficácia do sofosbuvir e simeprevir, também indicados no tratamento contra hepatite C.
A hepatite C é causada por um vírus (HCV) por meio de transfusão de sangue, uso compartilhado de seringas e objetos de higiene pessoal como lâminas de barbear e depilar, alicates de una e agulhas, entre outros objetos usados na produção de tatuagens e confecção de piercings.
O Globo
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