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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ar seco aumenta procura por hospitais em Presidente Prudente (SP)


Umidade do ar chegou a apenas 12% na cidade nesta segunda-feira (8)

Devido à baixa umidade do ar, que nesta segunda-feira (8) chegou a apenas 12%, o atendimento de pacientes aumentou em 30% nos hospitais e postos de saúde de Presidente Prudente, a maior cidade do extremo oeste paulista.

No Hospital Regional, que serve a mais de 50 municípios, o movimento foi maior em comparação à semana passada e ao fim de semana.

"Ontem, encheu bastante [o hospital], principalmente na pediatria, que sempre aumenta quando baixa a umidade", contou Maycon Roberto Elvira, de 20 anos, recepcionista do hospital.

- Comparado com a semana passada, houve aumento de 30% no atendimento. Idosos e crianças compareceram em maior número, eles são mais afetados pelo ar seco.

Maycon disse ainda que os pacientes reclamavam de "nariz entupido, dor de cabeça e dor de garganta".

Já no Pronto Atendimento 24 horas, posto de saúde municipal, 238 pessoas procuraram socorro médico no domingo.

Na segunda-feira, o número saltou para 350 atendimentos. "Por conta do ar seco, atendemos mais gente ontem (segunda-feira), gente que reclamava de tosse, febre e dor de garganta. Eu mesma estou tossindo e culpo o ar seco", disse Sônia Maria Messias, de 46 anos, que trabalha na administração do posto.

O Hospital Iamada também confirmou aumento no atendimento. Houve 52 consultas no domingo e 83 na segunda-feira. A Santa Casa não registrou nenhuma mudança. "Foi normal, na segunda-feira não aumentou", resumiu uma das enfermeiras, que pediu para não ser identificada. Os bombeiros confirmaram aumento nos focos de incêndio, mas sem gravidade. A corporação não forneceu números.

A situação do ar melhorou a partir da madrugada de hoje com a chegada de uma nova frente fria, que veio acompanhada de chuvas fracas, como explicou Tadeu Tommaselli, de 52 anos, professor de Climatologia da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

- A frente fria deu uma refrescadinha. Normalmente, quando a temperatura diminui a umidade fica um pouco maior. Se o tempo ficar seco, piora a umidade.

A umidade abaixo de 45% causa problemas, segundo ele.

- Abaixo disso (45%) as pessoas mais sensíveis sentem os efeitos.

Já sobre a umidade do ar ideal, o climatologista acrescentou que a porcentagem deve ficar entre 45% e 80%.

Fonte R7

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