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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Como se prevenir contra o AVC


Especialista revela novos medicamentos para prevenir a doença que mais mata no Brasil

A cada cinco minutos um brasileiro morre em decorrência do AVC, que mata 100 mil pessoas por ano no País. O acidente vascular cerebral, popularmente chamado de derrame, é a maior causa de morte no Brasil, e pode ser desencadeado por um problema no ritmo do coração – fato ainda desconhecido pela maioria das pessoas.

O tipo de arritmia cardíaca mais frequente na população mundial – a fibrilação atrial – aumenta em cinco vezes o risco de AVC. Um em cada seis derrames são causados pela fibrilação atrial, doença que provoca a formação de coágulos dentro do coração, que podem chegar até o cérebro e entupir um vaso sanguíneo – ocasionando o AVC.

Para evitar o derrame, muitos pacientes com fibrilação atrial precisam tomar remédios anticoagulantes – assim chamados porque evitam a formação de coágulos. A terapia anticoagulante padrão foi lançada há mais de 50 anos e apresenta uma série de limitações que complicam a sua utilização – tais como restrições alimentares, interações com vários medicamentos e necessidade de exames de sangue frequentes para ajustar a dose do remédio.

Novo medicamento

A boa notícia é que os brasileiros acabaram de ganhar uma nova alternativa para a prevenção do derrame nas pessoas que sofrem de fibrilação atrial. Primeiro de uma nova geração de anticoagulantes orais, Pradaxa (dabigatrana) foi aprovado pela Anvisa com base em estudos clínicos com mais de 18 mil pacientes em todo o mundo.

“De acordo com os estudos, o medicamento previne três de cada quatro derrames decorrentes da fibrilação atrial, índice superior às terapias mais antigas,” afirma o cardiologista Dalmo Moreira, professor titular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, de São Paulo.

Segundo o médico, as principais vantagens de Pradaxa são sua maior eficácia na prevenção do AVC e maior segurança, quando comparado ao tratamento disponível. Os estudos mostraram que o novo anticoagulante reduz em 75% o risco de AVC em relação ao placebo. Quando comparado ao medicamento mais antigo, a proteção de Pradaxa contra o AVC é 35% superior.

Fonte Band

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