O Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde teme que alguns doentes deixem de ter acesso a tratamentos após a suspensão do pagamento de reembolsos directos, anunciada pela Administração Central do Sistema de Saúde.
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Em causa está, segundo uma notícia divulgada pelo jornal "Público", a aquisição de próteses, óculos, armações, lentes e calçado ortopédico, serviços de estomatologia, tratamentos termais e o transporte não urgente de doentes, serviços que custaram cerca de 38 milhões de euros em 2010.
"Se realmente os utentes, ou os doentes, recorrem a esse tipo de tratamentos eles são com certeza validados pelo médico que acompanha o doente. (...) Se recorreram com base em decisão ou recomendação médica não vemos que hajam razões para realmente suspender os pagamentos", salienta Carlos Braga.
A circular normativa, disponível no site da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), refere que "no âmbito das regras de acesso às prestações de saúde e tendo em conta os compromissos internacionais do Estado português" é necessário "reavaliar a função dos reembolsos directos aos utentes do Serviço Nacional de Saúde e suspender o seu pagamento".
O documento indica igualmente que a "suspensão abrange todos os pedidos de reembolso que sejam apresentados" a partir de hoje e que os que foram remetidos em data anterior "devem ser avaliados em conformidade com a natureza já excepcional deste mecanismo".
Fonte Jornal de Notícias
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