DefiniçãoA impotência sexual ou disfunção erétil define-se como a incapacidade em obter ou manter ereção peniana suficiente para uma atividade sexual satisfatória. Prefere-se o termo disfunção erétil por ser mais apropriado e utilizado na literatura médica.
Prevalência
Entre 1987 e 1989, foi efetuado o Massachusetts Male Aging Study, em que foram entrevistados 1290 homens entre 40 e 70 anos, sendo que 52% relataram algum grau de disfunção erétil. Dentre estes, 10% se declararam com disfunção erétil, 25% com disfunção erétil moderada e 17% com disfunção erétil mínima.
No nosso país, pode-se citar um estudo realizado em São Paulo, em 1997, em que foram entrevistados 850 homens entre 20 e 75 anos sobre função erétil. Entre os 20 e 40 anos, 2% reportaram ereção insatisfatória; entre os homens de 41 a 50 anos, 12% mencionaram esta queixa; 18% entre os homens de 51 a 60 anos; 30% entre os 61 e 70 anos e 52% nos homens com mais de 71 anos.
Diagnóstico
A ereção peniana resulta da interação de vários mecanismos entre os quais: psíquicos, hormonais, vasculares e neurológicos, que podem estar alterados individualmente ou em conjunto, levando à disfunção erétil. A avaliação inicial do paciente visa determinar inicialmente se a impotência é de causa psicológica ou orgânica, sendo mais comum a de causa psicológica nos pacientes jovens e a de causa orgânica nos pacientes acima de 50 anos de idade.
Uma história detalhada dos problemas sexuais deve ser obtida, se possível com a entrevista concomitante da parceira.
Se o paciente apresenta o início súbito dos problemas de ereção foi súbito, decorrente de algum acontecimento emocional recente, como troca ou morte da companheira, estresse financeiro ou profissional, fica sugerida a presença de uma causa psicológica para a disfunção erétil, sendo o paciente encaminhado para tratamento psicoterápico.
Por outro lado, se o paciente conta que sua impotência é de caráter progressivo e insidioso e que é portador de alguma doença crônica como diabetes, tabagismo, uso de drogas, hipertensão e cirurgias pélvicas, leva-nos a pensar que a disfunção erétil é de causa orgânica.
O exame físico deve ser o mais completo possível, incluindo a avaliação de possíveis anormalidades neurológicas, vasculares e endócrinas. O desenvolvimentos dos caracteres sexuais secundários (distribuição dos pêlos, aspectos dos genitais) fornecem uma avaliação da função hormonal do paciente. O exame neurológico primário consiste em avaliar os reflexos e sensibilidade cutânea na região genital e membros inferiores. A parte vascular é avaliada com a medida da pressão arterial, pulsos das artérias dos membros superiores, inferiores e do pênis, e a presença de aneurismas ou outras doenças arteriais.
Se após a avaliação inicial não for possível estabelecer uma causa da disfunção erétil, devemos prosseguir com a investigação diagnóstica, de forma criteriosa, individualizada para cada paciente. Vários exames estão disponíveis para essa finalidade, porém sua utilização varia em cada paciente.
Teste da farmaco-ereção: Consiste na injeção peniana de substâncias que causam ereções artificialmente. Quando o teste é positivo, ou seja, há ereção, descartam-se problemas vasculares para a disfunção erétil.
Teste da tumescência Peniana Noturna - Todo homem tem entre 3 e 5 ereções noturnas, durante o sono. A comprovação destas ereções afastariam causas orgânicas para o paciente em estudo. Pode ser realizado por equipamentos eletrônicos ligados ao pênis ou por exames mais simples, como fitas de rompimento progressivo com a ereção.
O homem sempre desejou dominar o mecanismo da ereção e melhorar o desempenho sexual. O uso de poções e plantas afrodisíacas é descrita há séculos. A procura de alguma medicação que tivesse a capacidade de induzir ou melhorar a ereção foi infrutífera até recentemente, quando se conheceu o real mecanismo da ereção, e foi possível criar uma medicação específica para melhora-la. Com o conhecimento de uma substância que existe no pênis e provoca a ereção, chamada de GMPc, foi possível a criação de medicamentos, que conseguem aumentar a quantidade e duração da atividade do GMPc durante a ereção. O primeiro destes medicamentos foi lançado em 1998. Neste ano, outras medicações deste grupo foram lançadas, entre elas, um novo tratamento que propicia ao paciente ampla janela de oportunidade para iniciar contato íntimo com sua parceira. Agora, o contato sexual pode ocorrer sem planejamento, sem restrições de horário.
Atualmente existem vários modelos de prótese. As mais simples e baratas são as semi-rígidas maleáveis , que são hastes de silicone com um fio de metal no interior, que permite a rigidez e flexibilidade necessária para uma relação sexual satisfatória. Também existem as próteses infláveis, que permitem ao paciente encher e esvaziar a parte peniana, através de um sistema de bombeamento de água a partir de um pequeno reservatório colocado cirurgicamente atrás de osso púbico ou no escroto. São prótese muito caras e sujeitas a mal funcionamento mecânico.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral ou regional (peridural e raquiana) , em que as hastes das próteses são colocados dentro do pênis, por uma incisão situada no pênis ou no escroto. Deve-se dar antibióticos profiláticos ao paciente para evitar infecção da prótese, complicação mais comum (5-10%) e temida deste tipo de operação.Cirurgias venosas:São cirurgias que objetivam reduzir a drenagem venosa para aumentar a ereção peniana. Atualmente pouco utilizadas pois seus resultados são imprevisíveis e descobriu-se que pacientes com o diagnóstico de "fuga venosa" podem ser tratados com medicações orais ou psicoterapia.
Prótese Peniana
As indicações atuais de colocação de prótese peniana incluem os pacientes em que nenhum método menos invasivo, como medicações orais ou intra-penianas, não tiveram bom resultados. O implante cirúrgico de próteses penianas existe há mais de 50 anos, porém a partir da década de 70, quando passou-se a utilizar o silicone para a construção das próteses, ficaram de uso mais freqüente.Fonte: Eli Lilly BrasilAparelhos criadores de vácuo:Consiste em um cilindro de plástico que é colocado sobre o pênis e, ligado a uma fonte de vácuo, cria uma ereção artificial. Em virtude do custo e desconforto com o método, é pouco utilizado no Brasil.
Tratamento cirúrgico
Revascularização arterial:São cirurgias que visam aumentar o fluxo sanguíneo para o pênis. Eram comuns no passado, porém os resultados a longo prazo são insatisfatórios, razão pela qual estas cirurgias são muito raras atualmente.Auto-injeção com droga vaso-ativa:Pode-se utilizar várias drogas intra-penianas para a produção de ereções artificiais, que podem ser utilizadas, além do teste de ereção farmaco-induzida realizada em consultório, também em casa, para a obtenção de ereção para o ato sexual. Várias substâncias podem ser utilizadas para este fim, mais comumente a prostaglandina E1, a fentolamina e a papaverina. Atualmente, reserva-se este tratamento aos pacientes que não podem utilizar medicamentos orais ou quando estes medicamentos não têm eficácia.Cavernosografia e cavernosometria:Exames em que injeta-se soro fisiológico ou contraste no pênis com a finalidade de estudar as veias penianas, atualmente não realizados pelos resultados duvidosos que eram obtidos.
TratamentoTratamento clínico:Antes do tratamento da disfunção erétil propriamente dita, deve-se tratar primeiro qualquer alteração clínica que pode levar à disfunção erétil. Portanto, é necessário tratar o diabetes quando presente, em geral com o auxílio de um endocrinologista. Se o paciente apresenta um distúrbio hormonal (testosterona e prolactina) também deverá receber tratamento médico específico.Arteriografia peniana:Exame invasivo, realizado muito raramente, avalia detalhadamente as artérias penianas através de radiografias obtidas após injeção de contraste por uma artéria do membro inferior.Ultra-Som Duplex Peniano:Trata-se de um exame ultrassonográfico em que se consegue analisar o fluxo-sangüíneo das artérias penianas.
Prevalência
Entre 1987 e 1989, foi efetuado o Massachusetts Male Aging Study, em que foram entrevistados 1290 homens entre 40 e 70 anos, sendo que 52% relataram algum grau de disfunção erétil. Dentre estes, 10% se declararam com disfunção erétil, 25% com disfunção erétil moderada e 17% com disfunção erétil mínima.
No nosso país, pode-se citar um estudo realizado em São Paulo, em 1997, em que foram entrevistados 850 homens entre 20 e 75 anos sobre função erétil. Entre os 20 e 40 anos, 2% reportaram ereção insatisfatória; entre os homens de 41 a 50 anos, 12% mencionaram esta queixa; 18% entre os homens de 51 a 60 anos; 30% entre os 61 e 70 anos e 52% nos homens com mais de 71 anos.
Diagnóstico
A ereção peniana resulta da interação de vários mecanismos entre os quais: psíquicos, hormonais, vasculares e neurológicos, que podem estar alterados individualmente ou em conjunto, levando à disfunção erétil. A avaliação inicial do paciente visa determinar inicialmente se a impotência é de causa psicológica ou orgânica, sendo mais comum a de causa psicológica nos pacientes jovens e a de causa orgânica nos pacientes acima de 50 anos de idade.
A história clínica completa e o exame físico inicia são de suma importância para o diagnóstico de disfunção erétil, em que já se estabelece a seqüência de exames que o paciente necessitará, bem como o planejamento terapêutico pretendido.
Exames laboratoriais:Deve-se dosar a glicemia em todos os pacientes, para que seja afastada a hipótese de diabetes. A dosagem dos hormônio, testosterona e prolactina são realizados, embora sabe-se que estão alterados em somente 4 a 5% dos pacientes com disfunção erétil. Uma história detalhada dos problemas sexuais deve ser obtida, se possível com a entrevista concomitante da parceira.
Se o paciente apresenta o início súbito dos problemas de ereção foi súbito, decorrente de algum acontecimento emocional recente, como troca ou morte da companheira, estresse financeiro ou profissional, fica sugerida a presença de uma causa psicológica para a disfunção erétil, sendo o paciente encaminhado para tratamento psicoterápico.
Por outro lado, se o paciente conta que sua impotência é de caráter progressivo e insidioso e que é portador de alguma doença crônica como diabetes, tabagismo, uso de drogas, hipertensão e cirurgias pélvicas, leva-nos a pensar que a disfunção erétil é de causa orgânica.
O exame físico deve ser o mais completo possível, incluindo a avaliação de possíveis anormalidades neurológicas, vasculares e endócrinas. O desenvolvimentos dos caracteres sexuais secundários (distribuição dos pêlos, aspectos dos genitais) fornecem uma avaliação da função hormonal do paciente. O exame neurológico primário consiste em avaliar os reflexos e sensibilidade cutânea na região genital e membros inferiores. A parte vascular é avaliada com a medida da pressão arterial, pulsos das artérias dos membros superiores, inferiores e do pênis, e a presença de aneurismas ou outras doenças arteriais.
Se após a avaliação inicial não for possível estabelecer uma causa da disfunção erétil, devemos prosseguir com a investigação diagnóstica, de forma criteriosa, individualizada para cada paciente. Vários exames estão disponíveis para essa finalidade, porém sua utilização varia em cada paciente.
Teste da farmaco-ereção: Consiste na injeção peniana de substâncias que causam ereções artificialmente. Quando o teste é positivo, ou seja, há ereção, descartam-se problemas vasculares para a disfunção erétil.
Teste da tumescência Peniana Noturna - Todo homem tem entre 3 e 5 ereções noturnas, durante o sono. A comprovação destas ereções afastariam causas orgânicas para o paciente em estudo. Pode ser realizado por equipamentos eletrônicos ligados ao pênis ou por exames mais simples, como fitas de rompimento progressivo com a ereção.
O homem sempre desejou dominar o mecanismo da ereção e melhorar o desempenho sexual. O uso de poções e plantas afrodisíacas é descrita há séculos. A procura de alguma medicação que tivesse a capacidade de induzir ou melhorar a ereção foi infrutífera até recentemente, quando se conheceu o real mecanismo da ereção, e foi possível criar uma medicação específica para melhora-la. Com o conhecimento de uma substância que existe no pênis e provoca a ereção, chamada de GMPc, foi possível a criação de medicamentos, que conseguem aumentar a quantidade e duração da atividade do GMPc durante a ereção. O primeiro destes medicamentos foi lançado em 1998. Neste ano, outras medicações deste grupo foram lançadas, entre elas, um novo tratamento que propicia ao paciente ampla janela de oportunidade para iniciar contato íntimo com sua parceira. Agora, o contato sexual pode ocorrer sem planejamento, sem restrições de horário.
Atualmente existem vários modelos de prótese. As mais simples e baratas são as semi-rígidas maleáveis , que são hastes de silicone com um fio de metal no interior, que permite a rigidez e flexibilidade necessária para uma relação sexual satisfatória. Também existem as próteses infláveis, que permitem ao paciente encher e esvaziar a parte peniana, através de um sistema de bombeamento de água a partir de um pequeno reservatório colocado cirurgicamente atrás de osso púbico ou no escroto. São prótese muito caras e sujeitas a mal funcionamento mecânico.
A cirurgia é realizada sob anestesia geral ou regional (peridural e raquiana) , em que as hastes das próteses são colocados dentro do pênis, por uma incisão situada no pênis ou no escroto. Deve-se dar antibióticos profiláticos ao paciente para evitar infecção da prótese, complicação mais comum (5-10%) e temida deste tipo de operação.
Prótese Peniana
As indicações atuais de colocação de prótese peniana incluem os pacientes em que nenhum método menos invasivo, como medicações orais ou intra-penianas, não tiveram bom resultados. O implante cirúrgico de próteses penianas existe há mais de 50 anos, porém a partir da década de 70, quando passou-se a utilizar o silicone para a construção das próteses, ficaram de uso mais freqüente.Fonte: Eli Lilly BrasilAparelhos criadores de vácuo:Consiste em um cilindro de plástico que é colocado sobre o pênis e, ligado a uma fonte de vácuo, cria uma ereção artificial. Em virtude do custo e desconforto com o método, é pouco utilizado no Brasil.
Tratamento cirúrgico
Revascularização arterial:São cirurgias que visam aumentar o fluxo sanguíneo para o pênis. Eram comuns no passado, porém os resultados a longo prazo são insatisfatórios, razão pela qual estas cirurgias são muito raras atualmente.Auto-injeção com droga vaso-ativa:Pode-se utilizar várias drogas intra-penianas para a produção de ereções artificiais, que podem ser utilizadas, além do teste de ereção farmaco-induzida realizada em consultório, também em casa, para a obtenção de ereção para o ato sexual. Várias substâncias podem ser utilizadas para este fim, mais comumente a prostaglandina E1, a fentolamina e a papaverina. Atualmente, reserva-se este tratamento aos pacientes que não podem utilizar medicamentos orais ou quando estes medicamentos não têm eficácia.Cavernosografia e cavernosometria:Exames em que injeta-se soro fisiológico ou contraste no pênis com a finalidade de estudar as veias penianas, atualmente não realizados pelos resultados duvidosos que eram obtidos.
TratamentoTratamento clínico:Antes do tratamento da disfunção erétil propriamente dita, deve-se tratar primeiro qualquer alteração clínica que pode levar à disfunção erétil. Portanto, é necessário tratar o diabetes quando presente, em geral com o auxílio de um endocrinologista. Se o paciente apresenta um distúrbio hormonal (testosterona e prolactina) também deverá receber tratamento médico específico.Arteriografia peniana:Exame invasivo, realizado muito raramente, avalia detalhadamente as artérias penianas através de radiografias obtidas após injeção de contraste por uma artéria do membro inferior.Ultra-Som Duplex Peniano:Trata-se de um exame ultrassonográfico em que se consegue analisar o fluxo-sangüíneo das artérias penianas.
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