O dono de uma clínica em Lisboa, que operou sob o nome ‘Vital Dent’ e, posteriormente, Sorrisos do Lumiar, é acusado de burlar pelo menos 29 doentes. Em causa está o facto de estes terem contratado tratamentos que nunca foram prestados ou que ficaram a meio. A maioria contraiu empréstimos junto de instituições de crédito para financiar os tratamentos dentários, que iam dos mil aos quatro mil euros.
Foi o caso de Hugo Pardal, gerente de loja de 22 anos, que ficou com um tratamento a meio no valor de quase quatro mil euros. "Fiz um empréstimo e agora estou a pagar por algo que não recebi", lamenta. João Jordão, gestor de 44 anos, teve um prejuízo duplo: não só ficou com a manutenção do seu tratamento a meio, mas também com o da esposa, que fez um empréstimo de mais de mil euros. "No contrato, diz que o mediador seria a Vital Dent, mas parece que o senhor usava esse nome indevidamente", sublinha.
Joana Silva, de 26 anos, auxiliar de educação, pagou dois mil euros a pronto, sem recurso ao crédito, para arranjar os dentes e colocar um aparelho. "Agora, sou obrigada a pagar tudo outra vez numa outra clínica", conta. Ao que o Correio da Manhã apurou, os 29 doentes, na impossibilidade de contactarem o proprietário, que terá viajado para Angola, onde abriu um negócio semelhante, foram queixar-se à marca Vital Dent, que gere uma rede de clínicas. Mas a marca descarta qualquer responsabilidade perante a actuação da clínica do Lumiar, uma vez que a mesma foi excluída da rede em Outubro de 2010 e passou a chamar-se Sorrisos do Lumiar. "Qualquer incumprimento deverá ser imputado à sociedade Sorrisos do Lumiar, que detém personalidade jurídica própria", responde a Vital Dent, que apresentou queixa contra a Sorrisos do Lumiar por violação dos direitos de propriedade intelectual da marca.
SUBSTITUIR PRÉ-MOLARES SEM ESPERAR MESES
Um estudo internacional, liderado por investigadores de Medicina Dentária da Universidade de Coimbra, demonstrou a viabilidade de uma solução para substituir os dentes pré-molares e molares, permitindo a recuperação imediata da função mastigatória após a cirurgia. Em determinadas condições, é possível colocar, imediatamente, as coroas ou pontes fixas sobre os implantes, sem ser preciso esperar os habituais três a quatro meses para a cicatrização do osso.
Fonte Correio da Manhã
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