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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cocriação diferencia o Hospital Moinhos de Vento

Com uma conta deficitária de R$ 60 milhões, o executivo deparou-se com o desafio de reverter tanto a situação do caixa como aprimorar a qualidade assistencial

Sob o tema ”O valor das competências essenciais: o que te diferencia no mercado”, o superintendente do Hospital Moinhos de Vento (RS), João Polanczyk, ressaltou durante o Intercâmbio de Ideias, no Saúde Business Forum, a importância da cocriação entre diferentes players do sistema de saúde.

Com uma conta deficitária de R$ 60 milhões em 2006, o executivo deparou-se com o desafio de reverter tanto a situação do caixa como aprimorar a qualidade assistencial.

Inspirado em livros e estudos acadêmicos, Polanczyk traçou pilares que conduzem o trabalho de interação e diálogo constante entre as partes componentes do sistema. De acordo com o superintendente, a experiência de levar as estratégias da entidade a todos os seus departamentos, e de promover diálogos entre os envolvidos são experiências únicas em um hospital do Mundo.

Em 2006, elaborou-se a estratégia de valor, chegando a três pilares: liderança, metodologia e conhecimento técnico. “Mensuramos o tempo todo o quanto cada unidade como, por exemplo, centro cirúrgico, maternidade, emergência, agrega de valor ao hospital, com base em tais pilares”, explica Polanczyk.

No ano seguinte, organizou-se a gestão dessa estratégia, e, em 2008, instituiu-se a cocriação por experiência – aspecto crucial nos resultados bem-sucedidos do Hospital. Com o intuito de ter uma visão clara das necessidades e dificuldades dos participantes do setor, a entidade iniciou uma série de reuniões, workshops e pesquisas envolvendo médicos, convênios, empresas, pacientes e familiares.

Dessa forma conseguiu aferir aspectos chaves para a implementação de melhorias ao paciente e à sustentabilidade da instituição.

Voz do mercado

- Empresas: “Quero ter acesso a soluções completas, tendo o Moinhos de Vento como parceiro na gestão da saúde de meus colaboradores”

- Corpo Clínico: “Quero ser reconhecido como parte da instituição, em um ambiente que favoreça a inovação e a excelência no exercício profissional”

- Operadoras: “Quero dar acesso aos meus clientes a opções de serviços e tratamentos de alta resolubilidade a custos competitivos”

- Pacientes e Familiares: “Queremos ser surpreendidos por uma experiência única de atenção e cuidado em saúde”.

“Descobrimos coisas que nunca saberíamos sem essa dinâmica. Os médicos, por exemplo, precisavam de uma sala para conversar, em particular, com os familiares dos pacientes”, diz Polanczyk.

Depois de cinco anos à frente da gestão do hospital, o executivo colhe os frutos do mapa estratégico baseado na cocriação: dinheiro em caixa; partes interessadas satisfeitas e qualidade percebida na beira do leito.

Além de ter extinto a dívida bancária, a instituição de 376 leitos passou de uma receita de R$ 175 milhões por ano, para um faturamento de R$ 259 milhões. E a projeção para 2011 é de R$ 313 milhões.

Fonte SaudeWeb

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