Atualmente, o setor está muito mais complexo e a administração hospitalar necessita de profissionais que entendam de logística, governança, sustentabilidade e gestão do conhecimento
Devido ao aumento dos custos e da complexidade das práticas médicas, têm ocorrido mudanças rápidas e profundas na saúde pública dá década de 70 para cá. Essas são as palavras do coordenador de ciência, tecnologia e insumos estratégicos de saúde da Secretária de Saúde do Estado de São Paulo, Sérgio Müller.
De acordo com ele, essas mudanças se refletem na organização e na complexidade das instituições de saúde. Ele enfatiza que a direção de um hospital hoje não é feita como antes, apenas pelo diretor e sim que atualmente possui em sua estrutura conselhos, subdiretorias e é responsável pela organização de muitos serviços que devem funcionar de forma harmoniosa. Passamos a precisar de profissionais na administração que saibam logística, governança, sustentabilidade e gestão do conhecimento, afirma.
Além disso, um mesmo profissional deve executar tarefas tanto administrativas quanto clínicas. Isso leva a exigências maiores de formação e de atualização profissional, que Müller considera uma responsabilidade também do sistema educacional. É preciso também pensar o financiamento adequado da Saúde no país.
Müller defendeu também a definição de diretrizes de atuação pelos Conselhos de classe profissional para que sejam estabelecidos protocolos de atuação clínica em cada serviço de saúde.
Em sua explanação no 2º Fórum de Enfermagem Coren-SP/AMB, Müller comparou dados de 1998 a 2010 e como projeção para o futuro próximo, apontou a importância da Bioengenharia e de procedimentos não-invasivos, além do combate às neoplasias, que tiveram aumento de 57% nestes 12 anos.
Para tanto, de acordo com ele, o debate científico deve ser contínuo e permanente.
Fonte SaudeWeb
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