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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Mobilidade: 5 maiores inovações de TI em Saúde

Tecnologias disruptivas - aquelas que criam novo mercado ou inovam completamente um já existente - têm revolucionado a Saúde

As tecnologias disruptivas – aquelas que criam um novo mercado ou inovam completamente um já existente – estão se espalhando na área de TI em saúde, permitindo baixo custo no cuidado e melhor comunicação. Essas tecnologias revolucionaram a indústria em todas as áreas. Clayton Christensen, professor na Harvard Business e autor dos livros “Disrupting Class” e “The Inovator’s Prescription”, (Classe Disruptiva e A Prescrição do Inovador), descreveu as tecnologias disruptivas como “baratas, simples, pequenas, e frequentemente mais convenientes de usar”.

De acordo com Natalie Hodge, médica, autora do blog Healthergy.net e cofundadora e CHO da Personal Medicine, as tecnologias disruptivas mais influentes e recentes podem ser achadas em algo bem pequeno: seu smartphone. “Não se trata dessa ou daquela empresa. As tecnologias disruptivas de TI de saúde mais inovadoras no momento são as móveis”.

E outros, incluindo Claudia Tessier, presidente da mHealth Initiative, compartilham desse sentimento. Tessier recentemente afirmou que as mudanças na saúde por meio de tecnologias móveis estão vindo por meio de médicos e pacientes que acham novas utilizações para seus dispositivos móveis e exigem que suas organizações de saúde se atualizem.

Então, pegue seu smartphone e viaje pelas apps stores enquanto Hodge sugere as cinco inovações disruptivas de TI em Saúde dentro da arena móvel.

1. Aplicativos in-house: Segundo Hodge, os aplicativos que podem ser usados em casa estão impactando a maneira como os pacientes são monitorados e como recebem os cuidados. “Estamos falando sobre sensores que podem ir dentro dos sapatos das pessoas”, ela disse. Por exemplo, em seu livro “Wireless sensor Networks for Healthcare Aplications” (Redes de Sensores sem Fio Para Aplicativos de Saúde), Terrance Dishongh e Michael McGrath descrevem o uso de coleta de dados usando dispositivos móveis para validar e testar sensores de rede em ambientes clínicos e de casa. Além disso, em 2010, a Imec e a Host Centre desenvolveram um sistema móvel de monitoramento cardíaco, que permite aos pacientes visualizarem seu eletrocardiograma em um sistema Android. “O envelhecimento da população combinado com a crescente necessidade de cuidados e o crescente custo da saúde, tornaram-se um desafio para nossa sociedade”, afirmou um funcionário da empresa. “Saúde móvel – que integra tecnologias de computação móvel com sistemas de prestação de cuidados de saúde – irá desempenhar um papel crucial na resolução desse problema, oferecendo um cuidado mais confortável, eficiente e com melhor custo benefício”.

2. Ferramentas Leves: Hodge afirma que esses tipos de apps são muito disruptivos e podem ser tomados como simples ferramentas de autogestão ou ferramentas de gestão comportamental. “Os consumidores podem preferir por exemplo, manter suas atividades de fitness em um app. Ferramentas leves são disruptivas não somente para a TI de saúde, mas para todo o mercado tradicional de medicina”. Apps como o American Well oferecem aos consumidores serviços de saúde on-demand por meio de canais de comunicação. O NoMoreClipBoards promete aos seus usuários a capacidade de compilar, gerenciar e compartilhar os registros médicos de forma fácil e rápida, “ajudando a eliminar para sempre a prancheta do consultório médico”. TrainingPeaks, um app que ajuda os consumidores a “alcançar a boa saúde”, cria planos de fitness para compartilhar com um médico.

3. Comunidades de Saúde: “Conhecimento por meio da população tem o potencial de ser disruptivo, do que digamos, um médico em seu consultório ou fazendo uma visita”, afirmou Hodge. Por exemplo, pacientes com diabetes têm acesso a fóruns online para compartilhar experiências e dicas em oposição as visitas a clínicas e consultas com especialistas. “Há muito valor por meio das comunidades móveis de saúde. São basicamente blogs que permitem que pacientes interajam entre si e aprendam juntos”.

4. Conteúdo Móvel: Segundo Hodge, o primeiro passo que as pessoas dão para descobrir se estão doentes, mudou. “Quando comecei, os médicos eram a primeira parada; íamos ver um médico primeiro, mas isso mudou. A primeira coisa que as pessoas fazem é ir à rede, e aprendemos durante os anos que não acessam apenas por meio de seus laptops, mas também por seus dispositivos móveis”. Após pesquisarem no Google ou WebMd, as pessoas buscam suas ferramentas leves para se auto-diagnosticarem, afirmou Hodge. “É um ecossistema de conteúdo de saúde na rede. É disruptivo para todo o sistema de saúde em TI porque falamos sobre usuários em um modelo de negócios completamente diferente. Não se trata de um paciente indo a uma consulta e cobrando uma empresa de seguro de saúde. Falamos de autodiagnóstico na rede e o potencial de economia para todo o sistema de saúde”.

5. E-commerce: Olhando à frente, Hodge visualiza os dispositivos móveis se tornando necessários ao cuidado do paciente. E por conta disso, as inovações disruptivas irão ocorrer na forma de pagamentos em portais e conteúdo de associação para os pacientes. “Sou uma pediatra; em minha área, as crianças já possuem tanto iPhones quanto Androids. Dentro de alguns anos, as pessoas vão recorrer aos seus smartphones, e vão recorrer a eles em primeiro lugar”.

Fonte SaudeWeb

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