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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Gastos com saúde e higiene chegam a R$187 bi

Metade dessa fatia é puxada por medicamentos e a outra metade recai sobre despesas como como planos de saúde, consultas, tratamentos ambulatoriais, hospitalização, exames e cirurgias

Um estudo realizado pela IPC Marketing Editora constatou que gastos com saúde e higiene chegam a R$187 bilhões e representam 8% do consumo dos brasileiros em 2011. A pesquisa mostra que 74% desses gastos são destinados à saúde. E metade dessa fatia é puxada por medicamentos e a outra metade recai sobre despesas como como planos de saúde, consultas (médicas/dentárias), tratamentos ambulatoriais, hospitalização, exames, cirurgias etc.

Os dados mostram um cenário centralizador nos grandes centros de consumo do País, tanto em termos de produtos e serviços quanto no número de médicos. No Sudeste, por exemplo, apesar da carência de médicos (2,74 médicos/ mil habitantes), o potencial de consumo neste item representa 54,5% de todo o Brasil.

O estudo leva em conta a população urbana que ascende a 84% dos 192,4 milhões de brasileiros (51% mulheres e 49% homens), 81% alfabetizados, apontando uma taxa de crescimento de 0,85% ao ano, numa densidade demográfica da ordem de 22,63 habitantes por km².

Ao todo são 57,5 milhões de domicílios, sendo 49 milhões localizados em áreas urbanas. O consumo per capita brasileiro está estimado em R$ 14.337,68. A informação é do diretor daIPC Marketing Editora, Marcos Pazzini, ,

No âmbito nacional, observa-se que a distribuição da fatia dos gastos com saúde equivalentes a R$ 68,4 bilhões tem maior influência sobre planos de saúde (R$ 39,4 bilhões), consultas médicas (R$ 5,3 bilhões), consultas dentárias/tratamentos (R$ 6 bilhões), cirurgias (R$ 4,2 bilhões), exames (R$ 4,4 bilhões), tratamentos ambulatoriais (R$ 1,5 bilhão), hospitalizações (R$ 893,6 milhões), materiais para tratamentos (R$ 5,6 bilhões), e sucessivamente entre outros itens.

A correlação entre esses gastos por categoria econômica e o IPC (índice de Potencialidade de Consumo) indica que a classe B lidera esse universo, absorvendo praticamente a metade dos gastos, ao desembolsar valores da ordem de R$ 34,5 bilhões. A classe C registra dispêndios de R$ 14,4 bilhões, enquanto as classes de menor poder aquisitivo respondem por R$ 1,6 bilhão (classe D) e R$ 49,2 milhões (classe E). A classe A, no topo da pirâmide social e com menor fatia da população, participa com R$ 17,9 bilhões.

Concentração
O estudo indica haver uma distância muito grande entre as regiões brasileiras, apontando para a concentração de consumo de produtos e serviços de higiene e saúde.

No Sudeste, essa concentração é 30% superior a média nacional, e no Sul ultrapassa em 9%. Nas outras três regiões a concentração é inferior à média nacional: Norte apresenta 45% abaixo da média nacional, Nordeste está com 35% inferior, e a região Centro-Oeste indica 5% abaixo da média nacional.

Segundo Pazzini, ao se analisar a participação dos médicos regionalmente, por exemplo, em relação às populações locais, percebe-se a existência de um enorme vácuo desses profissionais no Norte e Nordeste, ante a maior oferta encontrada nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

Retrato das profissões
O estudo destaca a oferta dos vários tipos de atividades do setor e o número correspondente de profissionais, abrangendo dos serviços de saúde até a fabricação e comércio de produtos (atacado e varejo). Para exemplificar, Pazzini cita que o País conta com 406.496 médicos das mais diferentes áreas da medicina, ainda que cerca de 200 mil deles sem o registro de especialidade. Entre outros profissionais da saúde estão 225.088 dentistas, 66.545 psicólogos e 84.410 veterinários.

Há múltiplas ofertas dos segmentos voltados à saúde humana, figurando desde hospitais, laboratórios, clínicas, aos mais diversos tipos de atividades disponíveis, com destaque a itens de atenção aos idosos (instituições, clínicas), centros de apoio a pacientes com câncer e AIDS, etc.

Fonte SaudeWeb

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