Depois de ERP’s, DCS (Distributed Control Systeml), WMS (Warehouse Management System) e CRM, a moda aponta para o Manufacturing Execution System, que controla o processo de manufatura/fabricação nas indústrias
Gostaria de comentar sobre um assunto ligado a tecnologia que ganha destaque no seguimento farmacêutico. Com a globalização e o aumento da competitividade no setor, cada vez mais as empresas investem em TI, seja em aquisição de equipamentos modernos de última geração e também em aquisição de softwares administrativos e operacionais. Primeiramente houve o “boom” dos ERP’s (Enterprise Resource Planning), que resumidamente é o sistema de gestão da empresa, que controla todos os processos como estoques, administração, recursos humanos, finanças e manufatura, entre outros. Em seguida vieram os DCS (Distributed Control System) para aquisição de dados em tempo real; WMS (Warehouse Management System) para gerenciamento de depósitos e estoque; e CRM (Customer Relationship Management) para relacionamento com clientes. Agora a tendência aponta para os sistemas MES (Manufacturing Execution System), que controla o processo de manufatura/fabricação nas indústrias.
Um sistema MES se posiciona entre o planejamento/administração, ou seja o ERP, e a operação (chão de fabrica) na qual se encontram os sistemas DCS e têm o objetivo de controlar as etapas do processo de produção, no caso das indústrias farmacêuticas, dos medicamentos, que envolve o controle passo a passo das instruções ou receitas de fabricação de acordo com as Ordens de Produção liberadas pelo PCP, controlando a adição de matérias-primas, verificação de lotes, equipamentos, salas, limpezas, amostras e material de embalagem. Com os investimentos iniciais nos outros tipos de sistemas existe hoje um GAP (espaço) na manufatura, pois as questões de planejamento, compras, estoques estão resolvidas com o ERP, além da parte de automação estar resolvida com equipamentos modernos com sistemas embarcados como DCS, PLCs, entre outros.
Isto faz com que os fornecedores de sistemas e as indústrias se movimentem buscando soluções para preencher esse espaço e criar um novo “boom”: agora para a parte de sistemas de manufatura ou MES. Sem dúvida, isso é bom para os mercados de TI, automação e também para as indústrias farmacêuticas, que se desenvolverão mais com esse novo tema.
Fonte SaudeWeb
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