Comer só salada e abrir mão dos outros grupos alimentares pode minar sua dieta |
Especialistas apontam oito erros que podem estar arruinando sua perda de peso
Você passa semanas sem comer doce, não coloca nenhum tipo de carboidrato no prato, faz centenas de abdominais e ainda assim o ponteiro da balança não desce.
Antes de culpar a azeitona da empada ou o chopp do final de semana, confira algumas armadilhas que podem estar fazendo sua dieta dar errado.
1 - Comer poucas vezes ao dia. “Uma das principais causas da baixa eficiência do emagrecimento mais de três horas sem se alimentar”, afirma a nutricionista Isabella Correia, da Clínica Patricia Davidson Haiat, no Rio de Janeiro. Ficar sem comer por muito tempo em vez de emagrecer, pode engordar.
“O metabolismo energético diminui, fazendo com que a pessoa acumule tudo que consumir na próxima refeição e prejudicando a perda de peso”, explica Isabella. Além disso, a alimentação em períodos mais curtos vai permitir o fracionamento da porção, fazendo com que a pessoa faça a ingestão de uma menor quantidade de comida.
2 - Modo de preparo dos alimentos. O médico prescreveu uma porção de couve-flor à noite, mas com certeza não recomendou prepará-la gratinada com queijo e molho branco. Consumir molhos gordurosos e frituras pode comprometer até o mais saudável dos legumes. O ideal é substituir o óleo pela água, preferir o assado ao frito e o sal por temperos naturais.
3 - Sair da dieta no fim de semana. Embora sábado e domingo sejam dias reservados para o descanso, não dá para relaxar na hora de comer. Todo o trabalho da semana pode ser perdido nesses dois dias. Programe seu final de semana e tente usar a regra da compensação. Se vai sair para encontrar os amigos no sábado, nada de abusar da macarronada no domingo.
“Não há problema em tomar um chopp ou uma taça de vinho, por exemplo. Mas comer e beber muito pode comprometer a silhueta. Esses dias também devem ser regrados, sem extrapolar no volume”, alerta a nutricionista Rita de Cassia Leite Novais, da Consultoria Alimentar. Segundo ela, três taças de champanhe, por exemplo, têm 360 calorias, o equivalente a quase 45 minutos de corrida.
4 - Pular o café da manhã. Essa ainda é a principal refeição do dia. Alimentar-se corretamente nesse período pode manter você satisfeito durante o dia. Também acredita-se que o desjejum evita comer demais nas outras refeições.
5 - Comer à vontade. Frutas e legumes são ótimos para a saúde, mas nem por isso devem ser consumidos sem moderação. “Qualquer alimento tem valor calórico, é preciso cautela. A recomendação é consumir de três a quatro frutas por dia, mais que isso pode engordar e não faz bem”, diz Rita. Para Isabella, a restrição irá depender da individualidade de cada um. “Em caso de diabéticos, a ingestão de alguns alimentos deve ser controlada devido ao alto potencial de açúcar que eles contêm”, alerta Isabella.
6 - Dietas monótonas ou muito restritivas. Passar semanas à base de sopa ou jantar apenas o mesmo tipo de alimento só vai fazer com que você perca a paciência e abandone a dieta. “Uma alimentação balanceada consegue prolongar o efeito da perda de peso e tem maior adesão”, explica Evelyn Conti Martins, nutricionista do Spa Sorocaba. Cardápios com pouquíssimas calorias, sem supervisão, também costumam fracassar.
7 - Excluir grupos alimentares da dieta. Para dar certo, toda refeição deve conter os principais grupos existentes: proteínas, carboidratos e gorduras. “Dieta balanceada consegue prolongar o efeito emagrecedor”, diz Evelyn. Rita ressalta que o organismo responde à privação de determinado nutriente.
“Quem faz esse tipo de dieta acaba ficando doente. Pode até perder peso em um período, mas depois pode até dobrar de peso”, afirma Rita.
8 - Seguir uma dieta não personalizada. Mesmo que a dieta do abacaxi tenha dado certo para a sua vizinha, isso não significa que funcionará com você. Somente um nutricionista ou nutrólogo poderá estudar seu peso, definir como e quanto você deve perder e estruturar um plano alimentar eficiente.
“É preciso verificar a estrutura da pessoa, tirar as medidas, conferir o percentual de gordura para só então definir uma reeducação que realmente funcione”, orienta Rita de Cassia Leite Novais, da Consultoria Alimentar.
Fonte iG
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