Cardiologista brasileiro, autor de diversos livros sobre o tema, reitera correlação entre fé e saúde
Uma pesquisa norueguesa acompanha cerca de 120 mil pessoas desde 1984 para investigar fatores que podem ajudar a saúde, como o humor, atividades culturais e crenças religiosas. O estudo revelou que pessoas que frequentam a igreja têm pressão arterial mais baixa, mesmo quando outros fatores que poderiam influenciar no resultado eram controlados. A conclusão dos cientistas é que os religiosos são mais saudáveis.
— Até pouco tempo, muitos médicos ainda acreditavam que a religião fosse algo muito pessoal e irrelevante para a saúde. Mas pesquisas como essas vêm, no entanto, mudando esse tipo de mentalidade, tornando cada vez mais presentes os valores religiosos dentro dos consultórios médicos — comenta o cardiologista Roque Marcos Savioli, autor de livros sobre o tema.
Savioli explica que o ser humano é composto por três dimensões: a física, a psíquica e a espiritual.
— São dimensões que coexistem harmonicamente, mantendo a saúde global do indivíduo. Distúrbios em quaisquer dessas dimensões podem ocasionar disfunções tanto no corpo como no psiquismo e no espírito — defende.
Em seus livros, Savioli alerta para que homens e mulheres cuidem e prestem atenção nessas três dimensões. Na física, com a prática de exercícios, cuidados com a alimentação, consultas médicas frequentes. Na psíquica, o cuidado com a depressão e o estresse, fatores que comprovadamente têm grande influência na saúde do corpo. E também não se pode esquecer do lado espiritual.
— É comprovado cientificamente que a fé faz a diferença na evolução das doenças. Os doutores do século XXI poderão aplicar a seus pacientes a mais nova tecnologia no tratamento das doenças, além de oferecer condições para surpir suas necessidades sociais, psicológicas e espirituais — projeta o médico.
Fonte Zero Hora
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